Antes de simplesmente dar o resultado da complexidade do seu exemplo vamos primeiro entender como funciona e como devemos calcular. Então vamos lá!
Para calcular a complexidade de um método ou algoritmo de forma eficiente vamos utilizar a notação Big O, ou, complexidade assintótica, que por definição é:
“Sejam f(n) e g(n) funções mapeando números inteiros (tamanho da
entrada) em reais (tempo de execução). Dizemos que f(n) é O(g(n)) se
existe uma constante real c > 0 e uma constante inteira n0 ≥ 1 tais
que f(n) ≤ cg(n) para todo inteiro n ≥ n0.”
Dentro da complexidade assintótica temos vários tipos de função. Abaixo eles estão ordenados do melhor (constante) para o pior (exponencial):
- Constante → 1
- Logarítmica → log n
- Linear → n
- n-log-n → n log n
- Quadrática → n²
- Cúbica → n³
- Polinomial → n^k
- Exponencial → a^n
Na imagem você pode ver as taxas de crescimento das funções:

Observações:
- É muito importante entender os principais tipos de função de complexidade
pois é com base neles que iremos definir a complexidade de nossos
algoritmos. Porém, chega disso e vamos ao que interessa.
- A notação O determina que uma função f(n) é "menor ou igual a" outra
função g(n), descontando-se um fator constante, a medida que n cresce
para infinito.
- Um algoritmo A com complexidade O(n²) nunca terá um tempo de execução
superior a n², para uma determinada entrada n, mesmo no pior caso.
Regras para definir a complexidade assintótica:
Função polinomial: sempre considerar o maior grau.
- 5n^4 + 3n³ + 2n² + 4n + 1 é uma O(n^4).
Constantes e multiplicadores são eliminados.
- 4n³ é O(n³) -> Não me interessa a constante, a longo prazo vai ser
irrelavante.
Função mista: sempre considerar o termo de maior complexidade.
- 5n² + 3n log n + 2n + 5 é O(n²). Nesse caso a complexidade de uma n² é muito maior que a de uma log n, por isso eliminamos a mesma.
Sempre considerar a representação mais simples.
- 4n² + 2 log n é O(n²), o que, sem dúvidas é melhor que O(n² + log n).
Entendida as regras podemos ver alguns exemplos (inclusive o seu).
Exemplo 1
public static int sumNumbers(int n1, int n2) {
int result = n1 + n2;
return result;
}
Para o exemplo 1 temos operações constantes por todo o método, logo, possui complexidade constante O(1).
Exemplo 2:
// Retorna true se não existe elemento duplicado no vetor.
public static boolean unique1(int[ ] data) {
int n = data.length;
for (int j = 0; j < n - 1; j++)
for (int k = j + 1; k < n; k++)
if (data[j] == data[k])
return false;
return true;
}
Para o exemplo 2 temos uma complexidade de O(n²).
Observação: Uma dica, sempre que tiver um for
dentro de seu método
ele será executado n vezes, logo, já teríamos uma complexidade O(n).
Se temos um for
dentro de outro, temos uma complexidade de O(n²),
pois estamos executando n * n. Porém, sempre se atente a detalhes,
isso não é garantido, cada método é um caso.
Para o seu exercício teremos uma O(n), com um for
segundo executando n vezes operações internas com complexidade constante.
Nota: Caso fique na dúvida sobre a operação Math.pow saiba que ela possui complexidade O(1).
Para montar essa resposta me baseei no livro de Goodrich e Tamassia, Estrutura de Dados & Algoritmos em Java. Recomendo a leitura.