No seu caso específico, é bom você primeiro avisar a funcionalidade da classe pai do evento start, e portanto o super.onStart();
estaria no início.
No entanto cada caso é um caso. Há casos, onde o melhor é colocar no começo. Em outros casos é melhor colocar no final. Há casos ainda onde pode aparecer no meio, aparecer mais de uma vez, aparecer dentro de um if
, e outros casos. Isso depende muito da funcionalidade oferecida pela classe pai que você quer usar. Há ainda que se considerar se a chamada ao método da classe pai tem que estar dentro de um try-catch
e como lidar com exceções lançadas pelo método da classe pai.
Aqui vai um exemplo bem simples, mas que mostra que essa decisão pode ser complexa:
public class Pessoa {
public void pegarObjetoNoQuarto(Objeto a, Quarto b) throws NaoAchouException {
// ...
}
public void acenderLuz(Quarto x) { /* ... */ }
public void apagarLuz(Quarto x) { /* ... */ }
}
public class PessoaCuidadosa extends Pessoa {
@Override
public void pegarObjetoNoQuarto(Objeto a, Quarto b) throws NaoAchouException {
acenderLuz(b);
try {
super.pegarObjetoNoQuarto(a, b);
} finally {
apagarLuz(b);
}
}
}
No entanto, hoje em dia a herança de classes já é considerada uma má prática de programação, vez que promove um forte acoplamento entre classes. O melhor é você não depender de herança se possível. É verdade que há casos onde você é forçado a usar herança, especialmente quando se usa algum framework ou ferramenta que foi projetado para ser usado dessa forma, mas excetuando-se esses casos, evite o uso de herança. Eliminando-se a herança, elimina-se também a questão de ter que decidir onde chamar o super
.