Em primeiro lugar, o R é uma linguagem de programação vetorizada. Isso significa que o duplo ciclo for
não é necessário. Como cada membro da lista1
é um vetor, pode-se multiplicar o vetor inteiro por 8.
for (i in 1:5) {
novalista[[i]] <- lista1[[i]]*8
}
E o código já está mais simples e rápido.
No caso do exemplo da pergunta, pode-se fazer ainda melhor.
O que a pergunta pretende é aplicar uma função a cada membro da lista lista1
, ora é exatamente isso que o lapply
faz. Não é preciso indexar os membros da lista. Basta aplicar a função diretamente a cada um deles. É ainda preciso ter em conta que o lapply
não elimina o ciclo, o lapply
é també uma forma de ciclo.
novalista2 <- lapply(lista1, '*', 8)
identical(novalista, novalista2)
#[1] TRUE
Aqui a função é a multiplicação, *
, com o argumento extra 8
, o multiplicador.
Isto dá quase sempre código mais simples mas ao contrário do que muitos usuários do R pensam, nem sempre é mais rápido. Para testar isso vou usar o pacote microbenchmark
. Os dois modos de criar a novalista
são escritos em forma de função e depois testados.
f <- function(lst){
novalista <- vector(mode = "list", length=length(lst))
for (i in seq_along(lst)) {
novalista[[i]] <- lst[[i]]*8
}
novalista
}
g <- function(lst) lapply(lst, '*', 8)
Primeiro com a pequena lista da pergunta.
microbenchmark::microbenchmark(f(lista1), g(lista1), times = 1e4)
Agora com uma lista grande.
lista2 <- lapply(1:1000, function(i) sample(1000, 100))
microbenchmark::microbenchmark(f(lista2), g(lista2))
Como se pode ver, em ambos os casos o for
foi mais rápido.