Namespaces são usados para agrupar, encapsular funcionalidades. É usado basicamente para evitar conflito de nomes. Ele funciona como um sobrenome para seus membros, desta forma você pode ter dois João
s em sua aplicação desde que um seja Silva
e o outro Oliveira
.
Neste caso o use
serve para indicar apenas que esta família está disponível para uso, ou seja, todos seus membros estão acessíveis. Mas a carga dos membros ocorrerão apenas sob demanda, afinal a família está disponível para ser chamada, mas se você não precisa de um membro, não tem porque ele estar presente fisicamente. Ele serve mais como um indicativo para o interpretador saber que os membros de um namespace podem ser usados.
Já o trait existe para possibilitar o reuso de código em classes que só permitem herança simples. É uma forma de adicionar comportamento pré-definido a uma classe.
Neste caso o use
tem propósito completamente diferente, ele indica para a classe que ela deve incluir entre seus membros todos os membros do trait especificado. O trait é parte integrante da classe, sem ele a classe não estaria completa, o conteúdo do trait é fundamental para a classe funcionar, não é opcional. Mesmo que uma instância não chame nenhum membro do trait ele precisa estar na classe para completá-la, você não pode ter classes "mancas".
Estas duas funcionalidades compartilham essencialmente a mesma sintaxe para a inclusão de código externo mas possuem semânticas completamente diferentes e são conceitualmente distantes. Não há relação entre seu uso a não ser o fato que obviamente, por acaso, um trait pode ser membro de um namespace.
use
não tem nada a ver com outro. Um outro exemplo é o uso de umafunction
, que na declaração de métodos tem um papel e dentro de uma função anônima tem comportamento diferente