Por padrão use métodos, ele tem a menor indireção possível. Se for um método estático ou de instância simples há apenas a indireção mínima necessária que é mandar para a parte do código onde ele está escrito ou até em alguns casos com otimizações ele pode até eliminar isso e copiar o código e ser mais rápido, fora que é um mecanismo bastante simples.
Quando precisa que o método seja personalizado em uma classe que deriva da sua aí precisa deixar o método virtual
. Nesse caso praticamente impede a otimização e existe um nível extra de indireção para descobrir qual é o tipo concreto do objeto antes de decidir que método chamar, se é da classe base ou derivada. Isso é o tal do polimorfismo.
Mas pode ser que precise de uma personalização maior, pode querer que cada instâncias do objeto tenha uma ação personalizada naquele método, não basta só deixar a classe derivada personalização a implementação do método. Nesse caso você precisa ter uma infraestrutura dentro da instância que controle isso, e é aí que o método anônimo entra.
Esta forma criar uma variável que é de um tipo delegate
, então ela é um indireção extra como o virtual
é, e hoje nunca pode ser otimizado, mesmo no futuro poucos casos seriam possíveis e com custo alto para o compilador.
Feito isto você tem a implementação do campo Escrever
ou Soma
como um objeto que terá como seu valor básico a implementação de um método, que nada mais é que um corpo de um método normal, mas ele não terá um nome vinculado nele estaticamente.
Desta forma você pode criar um objeto e colocar a implementação que quiser e mudar a execução. Pode determinar um jeito diferente de fazer a tal escrita ou soma que é para fazer. Pode inclusive trocar no meio da execução. Na forma declarada, o valor está livre para ser trocado, assim como uma variável qualquer do tipo int
ou string
, então pode mandar dizer que "agora" o método a ser executado tem outra implementação, por exemplo:
objeto.Escrever => Write($"Tenho um texto para te dizer: {texto}");
Isso não executará nada, só mudará o valor do campo Escrever
. Para executar isso tem que chamar:
objeto.Escrever()
Não é necessário usar o Invoke()
.
Em geral você não quer que a implementação seja mudada no objeto no meio da sua execução, então pode fazer assim:
public readonly Action<string> Escrever;
E depois no construtor fazer algo assim:
this.Escrever = (texto) => WriteLine(texto);
O this
provavelmente não é necessário, foi mais para ilustrar.
Se fizer só
public readonly Action<string> Escrever = (texto) => WriteLine(texto);
não faz sentido, neste caso é melhor usar um método normal, afinal você não pode personalizar em nenhum momento que seria o objetivo disto.
E se fizer
public static readonly Action<string> Escrever = (texto) => WriteLine(texto);
aí é só um jeito muito mais complicado e ineficiente de fazer
public void Escrever(texto) => WriteLine(texto);
Tem algumas perguntas que explicam melhor o mecanismo interno da função anônima, principalmente me c. E tem também outras que falam sobre o carregamento de variáveis em clausura.
Ambos podem usar a sintaxe tipo lambda (=>
) e tornar o código menos verboso.
public Func<int, int, int> Soma = (n1, n2) => n1 + n2;
public int Soma(int n1, int n2) => n1 + n2;
Coloquei no GitHub para referência futura.
Veja mais em:
Escrever
será da classeAction
usandostring
como constraint.Func
é usado para definir funções locais (ou anônimas, não sei bem como se chama em C#). Lembra muito as closures do PHP e javascript.