No Estado de SP por exemplo ADA
seria Adamantina, ADO
Adolfo, AGU
Aguai, AGD
Agudos, ..., ADC
, Alvaro de Carvalho, ABR
Americo Brasiliense, ... SJC
Sao Jose dos Campos, ... Mas "poderia ser" é chute.
As três letras constarão em meio físico (placas) e digital, não podem ser arbitrárias. Precisamos de preferência de um padrão, como fez a IATA (aeroportos) ou Anatel, mas não um padrão federal (namespace de ~5500 itens para as 3 letrinhas), um padrão estadual, onde por exemplo em SP temos ~650 itens para associar os códigos das mesmas 3 letras.
NOTA TÉCNICA
O código de 3 letras faz o papel de um código de hash, e neste sentido vale a relação clássica de chance de colisão... Se temos 26^3 combinações com 3 letras, para manter em níveis aceitáveis as chances de colisão, não podemos mapear mais do que uma fração disso, digamos 1% a 5% das 17576 combinações. O namespace de 5500 (31%!) justamente extrapolou e a Anatel pagou o preço, foi forçada a usar Y no lugar de I, ou "abreviações nada-haver" por conta do excesso de colisões nas escolhas mais mnemônicas — mais parecem placas de carro do que siglas mnemônicas.
Da minha avaliação os 3% de SP ou max. 4% de MG são razoáveis e gerariam bons resultados.
Se houver um algoritmo pronto e padronizado seria também uma solução. Por exemplo Metaphone é um padrão mas não preserva o mesmo alfabeto nem gera códigos mnemônicos para iniciais no caso de nomes compostos (ex. São José dos Campos resultaria em SJC) de duas ou mais palavras. Acredito que não precisemos "reinventar a roda" e o algoritmo ideal para o português já exista... Grosseiramente o algoritmo ideal é simples, faz isso:
Se nome simples, tenta as 3 primeiras letras.
Itu e Jaú ficam resolvidos automaticamente, Campinas e Marília ficariamCAM
eMAR
.1.1. Se houver colisão (ex. Marinópolis não pode usar
MAR
), adotar a primeira letra seguida de apenas consoantes (ex.MRN
).Nomes compostos de várias palavras: tentar primeiro as iniciais sem preposiçao, depois gerar combinações com o item anterior das palavras inicial ou final do nome.
Exemplo: Santa Rita do Passa Quatro pode serSRP
,SPQ
, ... ou aindaSTQ
,SQT
, etc.
Ideal que o algoritmo seja bem fundamentado e já adotado como padrão em outro lugar.
Outro problema a ser resolvido pelo algoritmo, para que seja justo com os futuros usuários das siglas criadas. Quem merece mais a sigla "mais bonita"?
Por exemplo, BOR
vai para Borborema (15790 habitantes e fundada em ) ou para Borá (890 habitantes e fundada em 1965 )? A mais antiga ou a mais populosa?
Referências
Cidades brasileiras com aeroportos: aparentemente todas elas deveriam ter abreviações IATA, mas não encontrei uma listagem sistemática do Brasil (não confundir com aeroportos)... Alguns exemplos mas não sei se são oficiais:
ANS
Anápolis-GO,PTM
Patos de Minas-MG,PTS
Patos-PB,URA
Uberaba-MG,UDI
Uberlândia-MG... e os mais exóticos,BSB
Brasília-DF,GYN
Goiânia-GO, ...Abreviações Anatel: só em PDF e parece ser (Date HTTP header) de 2013.
Abreviações do CDHU/SP: não possuem 3 letras, mas são todas palavras simples e reduzidas, simplificando bastante o trabalho do algoritmo. Ajudaria como "referência oficial" se não houver outra de ponto de partida... Só está disponível em PDF e parece ser de 2005.
Dados das cidades, por estado, etc. Wikidata. Como fazer queries SparQL pode ser chato, algumas tabelas como a de São Paulo já se encontram prontas, e um dataset homologado também pode ser utilizado.