Usando o make([]byte, tamanho)
ele tem um comportamento diferente quando o tamanho
é uma variável ou uma constante.
Considere os dois códigos:
package Testes
import (
"testing"
)
func BenchmarkConstante(b *testing.B) {
const tamanho = 1024
for n := 0; n < b.N; n++ {
_ = make([]byte, tamanho)
}
}
func BenchmarkVariavel(b *testing.B) {
var tamanho = 1024
for n := 0; n < b.N; n++ {
_ = make([]byte, tamanho)
}
}
A única diferença entre os dois é o
const
evar
.
Eles retornam:
50000000 35.5 ns/op
10000000 181 ns/op
Ambos possuem o mesmo tamanho
, de 1024. A única diferença é que o primeiro é constante (também tem o mesmo efeito se usar make([]byte, 1024)
diretamente), mas o segundo caso é mais lento que o primeiro.
Usar a primeira forma consegue ser cinco vezes mais rápido do que se utilizar uma variável. Agora, porque isso ocorre? Porque usar um valor variável consegue ter uma diferença tão grande?
Acredito que ambos sejam suficientemente rápidos, mas o que é estranho é haver um diferença tão grande para algo tão simples.
Meu chute é que o compilador consegue reduzir alguma coisa quando se utiliza um valor constante. Enquanto isso, usar uma variável adicionaria algumas outras verificações, por exemplo verifica se o valor é menor do que zero, isso não precisa ao usar um valor constante, já que isso é feito no momento em que compila.
Acredito que possa ser algo deste tipo, mas o que seria exatamente?