O ponto chave aqui é perceber que todo for
no R
é executado a partir de um vetor de índices. Veja o exemplo abaixo:
for (j in 1:5){
print(j^2)
}
[1] 1
[1] 4
[1] 9
[1] 16
[1] 25
Para fazer este loop, eu implicitamente eu criei um vetor de índices com o comando 1:5
:
1:5
[1] 1 2 3 4 5
Em particular, este vetor começa em 1 e termina em 5, com incremento de 1. Se eu tivesse feito ele explicitamente antes de criar meu for
, eu obteria o mesmo resultado:
indices <- c(1, 2, 3, 4, 5)
for (j in indices){
print(j^2)
}
[1] 1
[1] 4
[1] 9
[1] 16
[1] 25
Portanto, o for
no R
está definido em cima das posições de um vetor. Este vetor pode ser o que eu bem entender. Vamos supor que eu deseje elevar ao quadrado não os cinco primeiros números inteiros positivos, mas os cinco primeiro números primos. Assim eu teria
indices <- c(2, 3, 5, 7, 11)
for (j in indices){
print(j^2)
}
[1] 4
[1] 9
[1] 25
[1] 49
[1] 121
Percebe como a lógica é a mesma? Eu só preciso definir corretamente o meu vetor de índices e fazer meu contador variar nele. No teu caso, seria algo como
indices <- c(1, 2, 4, 5, 6, 7, 8)
for (j in indices){
# comandos a serem executados
}
Claro que o vetor indices
poderia ter sido definido de uma maneira menos explícita. Por exemplo, o comando
indices <- (1:8)[-3]
[1] 1 2 4 5 6 7 8
cria um vetor com os oito primeiros números inteiros positivos e retira a observação presente na terceira posição.
Enfim, há diversas maneiras de resolver o problema. A única característica que não muda é que o R
vai sempre fazer o contador do loop variar nas posições de um vetor, da primeira até a última.