A melhor tentativa de decodificação que consegui foi essa. Explicações no código:
#include <stdlib.h>
#include <stdio.h>
#include <string.h>
#define MAX_STR 1000
#define NUM_LETRAS 26
int main() {
int i, j;
char alfabeto[] = "abcdefghijklmnopqrstuvwxyz";
char ordem[] = "aeosrdnitmulcvpgqbfhjxzkyw";
char trocas[] = "jgmfri";
char chave[NUM_LETRAS + 1]; // + 1 por causa do terminador da string.
int frequencias[NUM_LETRAS];
int frequencias2[NUM_LETRAS];
char codificado[MAX_STR];
char decodificado[MAX_STR];
// Passo 1:
// Limpa o vetor "frequencias".
for (i = 0; i < NUM_LETRAS; i++) {
frequencias[i] = 0;
}
// Passo 2:
// Lê a string codificada do usuário.
printf("Digite o texto criptografado: ");
fgets(codificado, MAX_STR, stdin);
// Passo 3:
// Percorre a string "codificado" e conta quantas vezes cada letra aparece,
// guardando a contagem no vetor "frequencias".
for (i = 0; codificado[i]; i++) {
if (codificado[i] >= 'a' && codificado[i] <= 'z') { // Se for letra minúscula.
frequencias[codificado[i] - 'a']++;
} else if (codificado[i] >= 'A' && codificado[i] <= 'Z') { // Se for letra maiúscula.
frequencias[codificado[i] - 'A']++;
}
// Poderia ter um else para os casos onde não é nenhum dos dois,
// mas quando isso acontece, não precisamos fazer nada.
}
// Passo 4 (opcional):
// Mostra o vetor "frequencias".
// Aproveita para copiar "frequencias" para "frequencias2".
printf("\n\nTabela de frequências:");
for (i = 0; i < NUM_LETRAS; i++) {
printf(" %c=%d", i + 'a', frequencias[i]);
frequencias2[i] = frequencias[i];
}
printf("\n");
// Passo 5:
// Percorre a tabela "frequencias" para montar a "chave", utilizando a ordem das letras
// dada pelo vetor "ordem". Entretanto, o vetor "frequencias" acaba sendo destruído
// por esse processo, e é por isso que temos uma cópia em "frequencias2".
for (i = 0; i < NUM_LETRAS; i++) {
int maior = -1;
int maior_indice = 0;
for (j = 0; j < NUM_LETRAS; j++) {
if (frequencias[j] >= maior) {
maior = frequencias[j];
maior_indice = j;
}
}
chave[maior_indice] = ordem[i];
frequencias[maior_indice] = -1;
}
chave[NUM_LETRAS] = 0;
// Passo 6 (opcional):
// Percorre a tabela "frequencias2" para procurar por letras que ocorram um mesmo
// número de vezes (que não seja zero) e mostrar isso ao usuário.
// Entretanto, "frequencias2" acaba sendo destruído nesse processo.
for (i = 0; i < NUM_LETRAS; i++) {
if (frequencias2[i] == 0) continue;
int p = 0;
for (j = i + 1; j < NUM_LETRAS; j++) {
if (frequencias2[j] != frequencias2[i]) continue;
if (p == 0) {
printf("Frequências iguais [%d]: %c", frequencias2[i], i + 'a');
p = 1;
}
printf("%c", (j + 'a'));
frequencias2[j] = 0;
}
frequencias2[i] = 0;
if (p != 0) printf("\n");
}
// Passo 7 (opcional):
// Troca algumas letras da "chave" a fim de ajeitar manualmente os casos que estiverem errados.
// As letras das posições pares são permutadas com as das posições ímpares de "trocas".
for (i = 0; trocas[i]; i += 2) {
char temp = chave[trocas[i] - 'a'];
chave[trocas[i] - 'a'] = chave[trocas[i + 1] - 'a'];
chave[trocas[i + 1] - 'a'] = temp;
}
// Passo 8 (opcional):
// Mostra a chave.
printf("\nA chave é:\n%s\n%s\n", alfabeto, chave);
// Passo 9:
// Tendo o vetor "chave" montado, usa ele para formar a string "decodificado"
// a partir de "codificado".
for (i = 0; codificado[i]; i++) {
if (codificado[i] >= 'a' && codificado[i] <= 'z') { // Letras minúsculas.
decodificado[i] = chave[codificado[i] - 'a'];
} else if (codificado[i] >= 'A' && codificado[i] <= 'Z') { // Letras maiúsculas.
decodificado[i] = chave[codificado[i] - 'A'] - 'a' + 'A';
} else { // Copia qualquer outra coisa diretamente.
decodificado[i] = codificado[i];
}
}
decodificado[i] = codificado[i]; // Copia o terminador nulo.
// Passo 10:
// Mostra o texto "decodificado".
printf("\nO texto descriptografado é:\n%s\n", decodificado);
}
Eis a saída:
Digite o texto criptografado:
Tabela de frequências: a=1 b=6 c=36 d=0 e=6 f=13 g=9 h=1 i=3 j=8 k=4 l=0 m=14 n=11 o=2 p=2 q=0 r=2 s=18 t=0 u=0 v=6 w=4 x=8 y=0 z=18
Frequências iguais [1]: ah
Frequências iguais [6]: bev
Frequências iguais [8]: jx
Frequências iguais [4]: kw
Frequências iguais [2]: opr
Frequências iguais [18]: sz
A chave é:
abcdefghijklmnopqrstuvwxyz
hlawustfgnvyrdbqkpozxmcije
O texto descriptografado é:
Aoariaoesobarseoaoondacatsoquetasvntedmaclranacuonmadalsriareodudvateadmeodahegatsolaooaraiandtaaceitamalrsbadaeilerngsoeguerraoeopsrvatsoianotsquelrsiemnaapsrvafuiadaeedmr
Veja aqui funcionando no ideone.
Observe o texto descriptografado:
Aoariaoesobarseoaoondacatsoquetasvntedmaclranacuonmadalsriareodudvateadmeodahegatsolaooaraiandtaaceitamalrsbadaeilerngsoeguerraoeopsrvatsoianotsquelrsiemnaapsrvafuiadaeedmr
Entretanto, tive que forçar algumas trocas de letra (com o array trocas
). As trocas foram (na chave), J com G, M com F e R com I. Achei essas possíveis trocas na base da tentativa e erro, e chute. Sem essas trocas, o texto produzido é esse:
Aoasiaoerobasreoaootdacanroquenarvtnedmaclsatacuotmadalrsiaseodudvaneadmeodahepanrolaooasaiatdnaaceinamalsrbadaeilestproepuessaoeogrsvanroiatonrquelsriemtaagrsvafuiadaeedms
E então, você irá ter que ter a tarefa inglória de chutar várias possíveis trocas até achar o resultado correto.
Um abordagem que tente várias possíveis combinações de trocas e procure qual é a que forma o maior número de palavras em um dicionário dado com dezenas de milhares de palavras seria uma possibilidade, mas isso claramente está bem longe do proposto nesse seu problema.
Se o texto criptografado tivesse espaços, a tarefa seria muito mais fácil.