Clayton, faltam-lhe alguns conceitos sobre como funciona o Hibernate. Realmente há várias fontes que ensinam diferente e entendo que isso torna a coisa muito confusa para quem está começando. Mas, justamente por isso, procure ler algum livro ou fonte mais confiável sobre o assunto para entender os conceitos e então poder julgar por si mesmo qual é a melhor forma de resolver o seu problema.
Persistence.xml
O primeiro ponto importante para você entender é sobre o persistence.xml
.
Nele você pode configurar os dados de conexão e as classes (entidades) que mapeiam tabelas do banco de dados.
Este é um arquivo de configuração e não diz respeito diretamente a quantas conexões ou tabelas você tem no banco de dados.
Enfim, você não precisa se preocupar muito este arquivo nesse sentido.
Conexões
O Hibernate ou qualquer outra implementação do JPA não vai abrir uma conexão para cada tabela ou entidade, nem vai necessariamente abrir uma conexão cada vez que você vai ler ou gravar algo do banco. Uma coisa não tem nada a ver com a outra.
Se a sua aplicação é Swing, provavelmente você vai querer apenas uma única conexão aberta com o banco de dados e reusá-la sempre que necessário.
Se fosse uma aplicação web, você poderia ter um pool de conexões para otimizar o desempenho da aplicação.
EntityManagerFactory
e EntityManager
Para usar Hibernate com a API do JPA você vai usar as classes EntityManagerFactory
e EntityManager
.
EntityManagerFactory
O EntityManagerFactory
é quem vai carregar as configurações do persistence.xml
. A criação de uma instância dessa classe é custosa e lenta, já que o Hibernate irá inicializar várias coisas e pode fazer leituras e alterações no banco de dados, dependendo de sua configuração.
A recomendação é criar o EntityManagerFactory
uma única vez por banco de dados e depois reusá-lo para criar o EntityManager
sempre que for necessário acessar o banco de dados.
EntityManager
O EntityManager
é mais ou menos o equivalente a uma conexão do banco de dados. Com ele você vai executar as operações necessários com o JPA no banco de dados.
Numa aplicação desktop você pode criar apenas uma instância do EntityManager
e reusar sempre que necessário, desde que não haja concorrência pois ele não é thread-safe. No caso de várias threads seria recomendável criar um EntityManager
para cada uma delas.
Considerações
Espero ter conseguido dar uma breve introdução ao assunto.
E, para finalizar, sugiro que você use um framework como o Spring para gerenciar seus "componentes" (classes), a conexão com o banco de dados e a injeção de dependência do EntityManager
.
Mesmo em aplicativos que executam localmente, um framework pode ajudar você a não reinventar a roda e acabar com mais problemas por falta de experiência.
Fiz uma breve pesquisa e encontrei um projeto aberto com as tecnologias mencionadas. Ele pode servir como base para você. Para acessá-lo, clique aqui.