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O que seriam relacionamento e modelo relacional nos contextos abaixo (retirados daqui)?

Contexto 1:

Double-dispatch

Maniero: Concordo e acho [a falta de suporte a double-dispatch ou a visão de que é preciso aplicar double-dispatch] um dos maiores problemas do mecanismo todo. Suficiente para desqualificar o uso onde não deve.

É um exemplo abstrato demais para eu afirmar, mas é muito comum esse problema surgir quando se tenta modelar algo que não existe de fato, quando se tenta usar OOP onde não cabe, talvez um relacionamento seria mais adequado.

Minha percepção é que isto ocorre demais no uso de OOP.

Aí vem o problema que eu falo, a pessoa fica tão cega em usar OOP para tudo que ela consegue ignorar que tem meios mais fácil de resolver o problema. O modelo relacional costuma ser mais fácil para as pessoas entenderem.

EDIT 1: A resposta do @prmottajr (apagada) quase matou a questão ao citar relacionamento entre entidades e me fazer lembrar que relacionamento pode estar se referindo a associações no modelo de domínio. Mas a pergunta na verdade quer saber como os termos se aplicam nos contextos citados, então é preciso um pouco mais de detalhamento. No caso do contexto acima, o que não tenho claro é como seria uma associação assim no diagrama de classes e como isso se traduziria em código.

Contexto 2:

Herança simples de implementação

Victor: A herança pode ser quase sempre substituída por composição. Um objeto na memória é composto por vários campos que correspondem a outros objetos (ou a valores primitivos/built-in). Por exemplo, um objeto da classe Veiculo seria representado por uma sequência de dados placa, proprietário, tipo-de-combustível. Um objeto do tipo Carro (subclasse de Veiculo) seria representado por placa, proprietário, tipo-de-combustível, cor, modelo, marca. Observe que isso é quase o equivalente a fazer com que a estrutura da subclasse fosse Veiculo, cor, modelo, marca. Ou seja, ao usar composição no lugar de herança, chega-se a uma estrutura com os mesmos dados, mas a subclasse é mais flexível quanto ao que ela pode encapsular da superclasse e como.

Maniero: Concordo 100%, em especial a última frase do 1º parágrafo. E isto é um modelo relacional e modular e não OO.

EDIT 2: Entendi que estamos falando de composição, que é um tipo de associação, e que a palavra "subclasse" que acabei de negritar na citação acima na verdade seria "composição". O que falta entender é:

a) o exemplo é apenas ilustrativo, não se está recomendando uma modelagem em que um Carro seja composto por um Veículo, está? (óbvio que não, acho que nem deveria estar perguntando isso, mas é só para deixar claro);

b) em OOA&D existe o diagrama de classes conceitual e o diagrama de classes do projeto. Ao se falar "Carro contém Veículo" estamos no conceitual e ao se falar "Carro herda de Veículo" ou "Carro é composto por Veículo" estamos no projeto. Quanto estamos no conceitual faz sentido então a afirmação de que se trata de modelo relacional e que isso não é OO. Já no projeto estamos mapeando do conceitual para o OO e nesse caso penso que não faz sentido fazer essa afirmação. Estou correto? Nesse caso eu não entendi o impacto dessa afirmação, ou seja, o impacto de frisar "e isto é um modelo relacional e não OO".

Também tenho dúvida de por que é um modelo modular, mas acho melhor deixar para outra pergunta para não sair do escopo desta, a não ser que a resposta seja simples.

P.S.: Peço desculpas pelo meu estilo de escrita ser muito convoluto, depois de um tempo sem ler a pergunta dá pra perceber isso.

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