A resposta marcada correta tem alguns erros, na minha opinião, que resolvi dar uma outra resposta.
O mt_rand()
(e o str_shuffle()
) é previsível, uma pessoa com acesso a algumas resposta poderá conseguir a seed utilizada, por exemplo usando o UnTwister ou o PHP_MT_SEED Cracker, fora outras diversas maneiras.
Seu código está publico, então algo como (date('s') + date('i') * 10000)
é inútil, afinal as chances dos nossos relógios estarem diferentes é desprezível.
O strrev()
não irá adicionar nenhuma segurança, isso é pior do que o Cifra de Cesar, porque ela pelo menos tinha "alguma chave".
Quando você exectar o SELECT
, como SELECT * FROM tabela WHERE token = $token
, você estará claramente vulnerável a timing-attack, um usuário poderá obter informações através do tempo consumido para executar as queries.
Uma solução seria criar dois identificadores e buscar por eles, sendo um deles comparado de maneira segura, com o hash_equals.
Crie dois identificadores:
$pesquisar = random_bytes(8);
$confirmar = random_bytes(24);
$confirmar_hashed = hash("sha256", $confirmar, true);
Então insira ele no banco de dados, como:
INSERT tabela (`pesquisar`, `confirmar`) VALUES ($pesquisar, $confirmar_hashed)
O usuário deve receber os valores de $pesquisar
e $confirmar
, considerando que isto seja passado em URL, seria como:
seusite.com/?pesquisar=$pesquisar&confirmar=$confirmar
Lembrando que ambos devem ser únicos, o $pesquisar
tem a mesma capacidade de um int64, ou BIGINT no caso do MySQL.
Pesquise pelo valor:
Para pesquisar, utilize o pesquisar
como parâmetro principal, tal como:
SELECT * FROM tabela WHERE pesquisar = $pesquisar
Então compare o confirmar
usando o hash_equals
, como:
$stmt = $mysqli->prepare('SELECT confirmar FROM tabela WHERE pesquisar = ?')
$stmt->bind_param("s", $_GET['pesquisar']);
$stmt->execute();
$stmt->bind_result($confirmar_hashed);
$stmt->fetch();
if(hash_equals($confirmar_hashed, hash("sha256", $_GET['confirmar'], true)) === false){
echo 'Valor de "confirmar" é incorreto';
}
Por mim isto seria minimamente seguro. Claro, pressupondo que esteja utilizando um sistema operacional seguro, o random_bytes
se escora no /dev/urandom
.
EDIT (2020-08-22): Após revisar, notei que não foi assumido que poderia haver um ataque de "somente-leitura". Modifiquei a resposta para assumir esta possibilidade. Foi adicionado o uso do hash("sha256", ...)
para impedir um ataque de somente-leitura, como um "Read-Only SQL Injection". Isto supõe que o atacante tenha alguma acesso de leitura aos bancos de dados, mas não de edição. Neste cenário e com o uso de hash
, o invasor terá apenas acesso aos dados que são resultado de uma hash (o $confirmar_hashed
), portanto ele não terá o valor original (o $confirmar
). Na versão anterior, e nestas condições,o atacante teria acesso aos códigos, normalmente.