O paradigma funcional, em teoria, é bonito de se ver. Purismo, imutabilidade e determinismo. Isso pode facilitar o desenvolvimento, diminuir a incidência de bugs e ajudar na manutenibilidade. A partir disso, há como construir uma aplicação útil baseada totalmente na programação funcional?
Ao meu ver, qualquer comunicação externa ou side effect como:
- imprimir no console;
- consumir a data/hora do sistema;
- salvar/recuperar dados de um banco de dados
fere o purismo do paradigma funcional.
Sendo assim, tem como respeitar inteiramente esse paradigma para montar um software "útil"? Por útil quero dizer aplicações que se comuniquem com sistemas externos, como bancos de dados, APIs, e que receba entrada do usuário.
Se eu quiser construir algo, eu deveria ter parte do meu código funcional e a parte impura separada em outro paradigma que me permita entrada de dados externos? Em geral, como as linguagens funcionais (F#, Erlang, Elixir, Scala) lidam isso? Ou nem lidam?