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Quando crio uma tabela que já possui um campo com um índice unique, que será referenciado por outras tabelas, posso deixá-lo como chave primária? Ou é uma boa prática criar outro campo, com auto increment, para este propósito?

Por exemplo: Em uma tabela funcionários, com o campo nome e matrícula, onde este será do tipo varchar, terá valores únicos, e será referenciado por outras tabelas, das seguintes alternativas, qual é a mais correta? E por que?

  1. Apenas deixar o campo matrícula como a chave primária.
  2. Deixar o campo matrícula com um índice unique e criar um campo id com auto increment para ser a chave primária.
  3. Deixar o campo matrícula como a chave primária e criar um campo id com índice auto increment, para ser auxiliar.
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3 Respostas 3

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Você quer saber se é melhor usar uma chave natural ou substituta (surrogate).

Apenas deixar o campo matrícula como a chave primária.

Isso é uma chave natural. Você controla esse número? Ele nunca será mudado? Não há a menor chance do mesmo objeto no banco de dados um dia precisar ter outra identificação única? Ela é curta o suficiente? Ela não dá margem para erros? Ela sempre será única? Ela realmente identifica o que é o objeto?

A maioria dos dados existentes no mundo não atendem todos esses critérios, por isso opta-se por uma chave substituta. Se atender tudo isso, pode usar sem problemas. Mas cuidado, muita gente acha que atende e um dia descobre que não atende, era algo circunstancial.

Deixar o campo matrícula com um índice unique e criar um campo id com auto increment para ser a chave primária.

Isso é uma chave substituta. É interessante em muitos casos para manter um controle interno no sistema independente do número que o usuário lida. Não posso afirmar que é o melhor no seu caso. Se pode fazer bem o item anterior então não tem porque fazer isto, está só desperdiçando espaço e performance.

Deixar o campo matrícula como a chave primária e criar um campo id com índice auto increment, para ser auxiliar.

Não me parece vantagem alguma nisso.

Ao contrário do que muita gente pensa sempre há uma chave primária em toda tabela. Até mesmo quando o banco de dados não exige que crie uma (ele cria sem você saber). Também ao contrário da crença popular, a chave primária sempre é um índice. Os dados sempre são classificados no banco de dados pela chave primária. Os índices secundários costumam se referir ao índice primário.

Coloquei no GitHub para referência futura.

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  • Muito obrigado, minha duvida foi totalmente esclarecida.
    – ardmont
    Commented 16/11/2017 às 15:21
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1) Teoricamente não teria problema em fazê-lo, depende de como seu app irá lidar com esta PK. Pois tera fragmentos adicionais de códigos para validar se a PK é única, válida, etc. Mas não seria bem visto pela maioria dos Dev's.

2) Indices são para tunnar a base em relação à pesquisas e não para gerenciar Primary Keys.

3) Fazendo assim você estaria agregando uma complexidade desnecessária, tipo chave composta e deveria tratar isso dentro do app. Não faça isso!

Eu aconselho o uso do Surrogate Key, que é a coluna (ID) utilizada para identificar cada linha na tabela de forma única. Geralmente usa-se INT como tipo de dados para ID, porém se houver uma integração externa de dados, é bom usar GUID. E o campo matrícula será apenas uma propriedade do registro e, caso necessário, eu criaria um índice para ele.

Há casos em que se pode usar Sequences, como no Oracle por exemplo para PK's. Vale a pena ler sobre sequences também.

Surrogate key

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  • O uso de uma Surrogate Key se enquadraria na segunda alternativa da questão? E neste caso, seria mais adequado referenciar o ID em outras tabelas, em vez do campo matrícula?
    – ardmont
    Commented 14/11/2017 às 13:29
  • Sim, exatamente isso. Seria a forma que eu faria. Commented 14/11/2017 às 13:42
  • Entendi. Acho que não seria viável para a minha aplicação, pois as tabelas que irão apontar para tabela funcionarios serão importadas, assim eu tenho que referenciar o campo matricula mesmo, que já vêm pré defenido. Mas muito obrigado pelas susgetões, ajudou muito e esclareceu bastante.
    – ardmont
    Commented 16/11/2017 às 15:20
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Eu recomendo o campo chave primaria ser sempre um número, até ao porque ordenar um varchar você terá um resultado diferente. Com os valores "1,2,3,4,11,21".

em Inteiro: 1,2,3,4,11,21

em varchar: 1,11,2,21,3,4

Além de as consultas se tornarem mais rápidas por que o índice numérico é melhor otimizado.

E como o amigo disse:

Você controla esse número? Ele nunca será mudado? Não há a menor chance do mesmo objeto no banco de dados um dia precisar ter outra identificação única? Ela é curta o suficiente? Ela não dá margem para erros? Ela sempre será única? Ela realmente identifica o que é este objeto?

Se essas perguntas forem respondidas então use sua chave primaria.

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