Pode resolver o problema, adicionado apenas ao vetC
sempre que sabe que o elemento ainda não existe em vetC
. Para simplificar podemos começar por construir uma função que faça a verificação:
int existe(int* vetor, int tamanho, int elemento){
int i;
for (i = 0; i < tamanho; ++i){
if (vetor[i] == elemento) return 1;
}
return 0;
}
Repare em 2 pormenores importantes desta função:
- O tipo de retorno foi marcado com
int
quando este é utilizado como 1
ou 0
, de verdadeiro ou falso. Isto acontece porque em C não temos nativamente booleanos.
- O tamanho do vetor teve de ser passado como parâmetro pois não há forma de o saber dentro da função.
Agora no main
percorre-se os dois vetores vetA
e vetB
e apenas se adiciona se não existirem já:
int tamC = 0;
for (i = 0; i < 5; ++i){
//se vetA[i] ainda não existe em vetC adiciona a vetC e aumenta a quantidade
if (!existe(vetC, tamC, vetA[i])) vetC[tamC++] = vetA[i];
if (!existe(vetC, tamC, vetB[i])) vetC[tamC++] = vetB[i];
}
Repare que apenas se não existir é adicionado no vetC
e incrementada a variável tamC
. Isto significa que no fim do for
, tamC
indica o tamanho real de vetC
tendo em conta os elementos duplicados que não foram inseridos.
Esta solução adiciona elementos de A e B intercaladamente. Se pretender manter a ordem original, com todos os de A e depois todos os de B, tem que separar em 2 for
:
for (i = 0; i < 5; ++i)
if (!existe(vetC, tamC, vetA[i])) vetC[tamC++] = vetA[i];
for (i = 0; i < 5; ++i)
if (!existe(vetC, tamC, vetB[i])) vetC[tamC++] = vetB[i];
Se o tamanho dos vetores é uma constante definida inicialmente então é melhor tornar isso explicito com um #define
por exemplo:
#define TAMANHO 5
Veja o programa com estas alterações no Ideone
Nota final: Esta solução é quadrática (O(n²)) e por isso poderá não servir se a entrada de dados for gigantesca. Nessa caso poderá optar por outra solução mais eficiente, ainda que implique pré processamento dos dados de entrada.