Ao desenvolvimento muito pouco. São tipos de arquiteturas diferentes. Hoje esta distinção é mais nebulosa, um mesmo processador acaba tendo as duas formas.
Não é nem que o executável não pode mudar de um modelo para outro, é que não pode mudar de uma arquitetura específica para outra já que o conjunto de instruções é completamente outro. um ARM e um MIPS são RISC e não pode transportar entre eles.
CISC (Complex instruction set computer) que é a forma mais comum de uso do Intel é caracterizado por ter instruções mais macros que executam coisas de forma um pouco mais abstrata em geral consumindo vários ciclos de clock. Tendem a produzir executável um pouco menos, mas com performance menos previsível. Geralmente tem um consumo extra de processamento interno, não o processamento do seu código, o que pode consumir mais energia, gerar mais aquecimento e costuma ser mais complicado programar no seu Assembly. Mas pode ter algumas facilidades também, e ter alguns ganhos de processamento específicos.
RISC (Reduced instruction set computer) cujo maior representante hoje em dia é o ARM possue instruções muito simples que faz o mínimo necessário, por isso geram executáveis maiores, ainda que já seja possível otimizar isto, e tem um processamento mais previsível. Por ter menos abstrações é mais simples programar nele. As abstrações são deixadas para outro nível. Esta simplicidade se dá porque as instruções são sempre do mesmo tamanho e o processador não tem que lidar com isto.
Uma das características bem diferente é como a comunicação com a memória é feita.
Só importa para o desenvolvimento quando está programando em Assembly, mesmo assim tangencialmente.
Coloquei no GitHub para referência futura.