Usando javascript
a abordagem mais correta de verificar se uma dada {String}
foi (está) codificada em base64 no front-end é envelopando em um bloco try\catch
o retorno da função atob()
em comparação ao próprio retorno encodado visto que, a VM
do javascript
do navegador já lançará uma exceção no caso de falha.
Alguns exemplos aqui da comunidade StackOverflow (portuguesa, inglesa) dizem que a seguinte abordagem é o mais correto:
function isBase64(str) {
try {
return atob(str) ? true : false
} catch(e) {
return false
}
}
Contudo esta abordagem está incorreta visto que o seguinte exemplo retornaria um "falso-positivo":
isBase64('jgjhgj hg') // true
Quando na verdade o retorno do exemplo acima usando atob()
seria:
console.log(atob('jgjhgj hg')) // "á8`"
A abordagem front-end mais correta
O correto seria "encodar" a "decodificação" e compara-lá a entrada assim:
function isBase64(str) {
try {
return btoa(atob(str)) === str ? true : false
} catch(e) {
return false
}
}
Deste modo refuta-se os casos de "falsos-positivos":
isBase64('jgjhgj hg') // false
No back-end (NodeJs)
Não exitem funções nativas em NodeJS como btoa()
ou atob()
por isso é muito comum o uso de módulos de terceiros ou o uso de Buffer
para se chegar ao mesmo resultado.
É importante ressaltar que nem todas as bibliotecas de terceiros reportam "exceções" ou fazem uma comparação contra a entrada e assim é fácil passar por "falsos-positivos".
O seguinte exemplo utiliza Buffer
para encodar e decodificar além de verificar contra a entrada:
function atob(str) {
return new Buffer(str, 'base64').toString('binary');
}
function btoa(str) {
let buffer;
if ( str instanceof Buffer ) {
buffer = str
} else {
buffer = new Buffer(str.toString(), 'binary')
}
return buffer.toString('base64')
}
function isBase64(str) {
try {
return btoa(atob(str)) === str ? true : false
} catch(ex) {
false
}
}
Testando é possível perceber que não reporta "falsos-positivos":
console.log(isBase64('SGVsbG8gV29ybGQh')) // true
console.log(isBase64('jgjhgj hg')) // false
O uso de RegExp (questão opinativa)
Se não é possível creditar que a entrada (origem) da {String}
de fato seja encodada (e por isto a necessidade de verificação) nem sempre o uso de RegExp
deve ser entendido como "a melhor opção" o seguinte exemplo expressa esta questão:
function isBase64(str) {
return /^([A-Za-z0-9+/]{4})*([A-Za-z0-9+/]{4}|[A-Za-z0-9+/]{3}=|[A-Za-z0-9+/]{2}==)$/.test(str)
}
isBase64('SGVsbG8gV29ybGQh') // true
isBase64('jgjhgj hg') // false
isBase64("regexnaofunciona") // true
isBase64("hoje") // true
isBase64("errado+tanto+faz") // true
A expressão acima é falha pois valida qualquer {String}
com comprimento de 4 ou múltiplo de 4.
Vale ressaltar que se não é possível afirmar que a {String}
de entrada de fato foi encodada em base64 não existe garantia que o RegExp
acima não valide-a formando assim um "falso-positivo".