Não há problema nenhum com este ajuste ou código. Veja o que acontece quando altero o chute inicial para 0.9
:
y=c(1.1178329,1.0871448,1.0897010,1.0759255,1.0535190,0.8725332)
x=c(6,5,4,3,2,1)
library(minpack.lm)
mod1 <- nlsLM( y ~ x^(-p),
start = list(p = 0.9) ,
trace = TRUE, lower=0.1, upper=1)
It. 0, RSS = 2.99354, Par. = 0.9
It. 1, RSS = 0.246237, Par. = 0.1
It. 2, RSS = 0.246237, Par. = 0.1
Ocorrem mais iterações, como esperado. Se eu mantenho o valor inicial fixo e reduzo o limite inferior do grid de procura para 0.00001
, veja o que ocorre:
mod2 <- nlsLM( y ~ x^(-p),
start = list(p = 0.1) ,
trace = TRUE, lower=0.00001, upper=1)
It. 0, RSS = 0.246237, Par. = 0.1
It. 1, RSS = 0.0544138, Par. = 1e-05
It. 2, RSS = 0.0544138, Par. = 1e-05
Aparentemente, o valor ideal de p
para este conjunto de dados é bastante próximo de 0. Note que inclusive o valor de RSS (Residual Sum of Squares) reduz de mod1
para mod2
, indicando que o segundo ajuste ficou melhor do que o primeiro.
Em resumo, não há nada errado com o código. Ele simplesmente está convergindo rápido demais.
Pode ser, ainda, que o valor de p
não seja positivo. Pode ser que o valor de p
que melhor se ajuste aos dados não pertença ao intervalo determinado pelo teu ajuste inicial, que está entre 0.1 e 1. Se isto for verdade, o valor de p
vai convergir para algo na fronteira do intervalo definido na chamada da função. Tu chegou a pensar nesta hipótese?
Veja o código abaixo, por exemplo:
mod3 <- nlsLM( y ~ x^(-p),
start = list(p = 0.1) ,
trace = TRUE, lower=-1, upper=1)
It. 0, RSS = 0.246237, Par. = 0.1
It. 1, RSS = 0.0218977, Par. = -0.0816128
It. 2, RSS = 0.0166599, Par. = -0.0607616
It. 3, RSS = 0.0166587, Par. = -0.0604426
It. 4, RSS = 0.0166587, Par. = -0.0604428
mod3
resultou no menor RSS de todos. Inclusive, tem mais cara de ajuste, pois levou mais tempo para chegar numa resposta, com mais interações e uma convergência mais suave no valor do parâmetro.