Mas a pergunta também é interessante, tal como a questão do wildcard(*) no select.
Você quer fazer um sistema flexível/escalável. Que funcione mesmo com novas colunas. Daí você faz um sistema que busque quais colunas existem (metadados) e exclui aquelas que você tem certeza que não irá precisar. Muito que bem, você está criando um sistema preocupado com tráfego de dados (considerando que é feito cache dos metadados, é claro) mas não tráfego (quantidade de queries).
Só que você passa esse overhead para o servidor de aplicação, pois como nosso amigo Renan disse, não criaram isso em SQL (geraria muito overhead para o BD, pois apesar de a lógica ser simples, precisaria ser feita em todos os tipos de consulta). Ganhou em dados, perdeu em desempenho. Lógico que o desempenho perdido depende da disponibilidade da sua aplicação. Sistemas que não têm problemas com acesso múltiplo/concorrente não têm problema com isso.
Agora, outro apontamento. E se a coluna que foi adicionada semanticamente tiver que ir para a lista das exceções? Hum, e pior ainda, se seu significado pedir que outras colunas das listadas (trazidas sim pelo select) entrem nas exceções? Piora: e se ....
Muito que bem, esse problema tem uma solução, chamada parametrização. o usuário ou um arquivo de configuração - ou ainda outro sistema - definem os campos entrantes e não-entrantes da query.
Problemas? Sim, parametrização é um dos paradigmas mais debatidos da programação: como parametrizar, o que parametrizar, quando, e assim por diante. Sim, porque isso gera código mais difícil de criar e fazer manutenção apesar de diminuí-la.
Parametrização aumenta o overhead também (principalmente do programador).
Mas tudo isso podia ser resolvido com o wildcard (*); pois o sistema que está fazendo é simples. Ou só algumas colunas.
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, se não, busque somente o que você precisa, mais campos resultam em perda de performance. – Kazzkiq 30/06/14 às 14:03