Acredito que a explicação do Martin Fowler é uma das mais fáceis de se entender, com ilustrações e exemplos em código.
Imagine um sistema que faz diversas requisições HTTP a um webservice remoto. Por um motivo desconhecido, este webservice começa a ficar sobrecarregado e as requisições HTTP demoram muito e dão timeout.
Seu sistema pode começar a bloquear recursos importantes ao aguardar muitas requisições que por fim vão dar timeout.
O objetivo do Circuit Breaker é se posicionar como uma camada antes do recurso real (o webservice, neste caso). No nosso exemplo, ele seria capaz de identificar falhas na comunicação com o webservice (a partir de uma contagem de falhas externas, por exemplo) e fazer com que sua consulta falhasse o mais rápido possível internamente, evitando o desperdício de recursos.
O Circuit Breaker também tem a capacidade de identificar quando o recurso volta a responder, retornando ao fluxo normal.
Então, respondendo às suas perguntas:
Qual o melhor cenário para se aplicado?
Cenários onde falhar cedo resulta em economia de recursos. No exemplo acima, um sistema altamente dependente de um webservice remoto
O que se deve aborta para ser implementado por completo?
Não sei se entendi corretamente a pergunta... Mas, como vimos acima, qualquer fluxo custoso pode ser abortado.
Pode ser empregado em qualquer ambiente?
Sim. Mas é necessário avaliar se a complexidade que será adicionada vai compensar no final.
Quais Framework podem ser usados para facilitar uso com .NET?
A biblioteca Polly oferece várias políticas relacionadas à resiliência, inclusive Circuit Breaker.