Acho que vai querer saber como o computador trabalha com o código.
A maneira exata de como o sistema operacional carrega um executável despende d e qual sistema operacional estamos falando. O próprio formato do executável também depende.
Memória virtual
Nos SOs modernos existe um sistema de memória virtual. Quando um comando manda carregar um executável normalmente ele mapeia o arquivo para a memória. Então de certa forma não importa muito o que está no sistema de armazenamento de massa ou na memória RAM. Claro que precisa estar na RAM para executar, mas quando o conteúdo irá para a RAM é determinado pela necessidade e algoritmos implementados no sistema operacional. A carga é feita em páginas com tamanho 4KB (o mais comum).
Os endereços virtuais são fornecidos pelo sistema operacional. Os endereços reais são fornecidos pelo processador. Todo processador moderno de alta capacidade possui um subsistema de tradução de endereços virtuais para físicos que não impõe custo ao processamento normal.
Tudo isso pode ser melhor visto em outra pergunta aqui.
Transferência
A cópia é feita por outro serviço do sistema operacional que interage com o sistema de arquivos e o driver que entende como comandar o sistema de disco ou outra forma de armazenamento "permanente". Obviamente que ele depende da colaboração do processador principal ou algum secundário que faz o controle dos dispositivos de entrada e saída e a memória (DMA).
Quando a carga é feita é possível ir entregando as instruções para o processador.
Relocação
A carga normalmente implica em acerto de endereços diversos de símbolos globais. O código trabalha com endereços relativos. Ele não sabe bem onde ele estará de fato na memória. Sabendo os endereços relativos pode-se obter o absoluto de todos símbolos e o SO é o responsável por relocar os endereços.
Carga do executável
Claro que o executável não tem só instruções. Existem uma série de informações que ajudam o sistema operacional decidir como trabalhar com aquilo, que configura como ele precisará trabalhar, entre outras coisas.
Existem dados estáticos. O exemplo mais comum são os textos (strings) presentes código. Mas na verdade praticamente qualquer literal estará de alguma forma ou junto às instruções ou na área estática.
Podem existir também dados que não são acessados diretamente mas que são necessários para a aplicação. Na verdade dá pra enfiar qualquer coisa no executável :)
Antes de iniciar a execução é reservado uma área de memória para a stack e o heap começa ser formado, se necessário, quase sempre é. Mas isso tem mais a ver com o processo como um todo, até porque cada thread nova terá seu próprio stack.
Conclusão
Enfim, simplificadamente é isso. Dá pra escrever um livro sobre o assunto. Novas perguntas específicas podem ser feitas.
Se deseja informações sobre o funcionamento eletrônico da transferência, aqui não é o local mais adequado. Se deseja algo mais detalhado, precisaria ver o que e em que SO.
Adendo
O termo assembler é frequentemente mal usado. Na verdade, ali não era nem para usar Assembler, nem Assembly, é código de máquina mesmo.
Coloquei no GitHub para referência futura.