Gostaria de agradecer abertamente ao Jefferson Quesado por compartilhar um link com a lógica ideal, tendo eu apenas tido que adaptar ao meu ambiente de desenvolvimento.
Realmente, DataBase Views
são tabelas comuns do banco de dados, com seus valores gerados dinamicamente durante sua consulta, funcionam como select
ambulantes e não ocupam espaço no banco de dados, apesar de serem persistentes. Meu baixo entendimento disto prejudicou na busca criativa de uma solução.
O detalhe realmente veio do fato de serem persistentes, são consideradas então tabelas reais da base de dados e por tanto, também podem ser mapeadas.
Criei uma classe no meu _models.py com o exato nome da minha View do banco de dados Oracle em questão, seguindo o escopo padrão de uma classe que representa um objeto relacional. Herdei-a de models.Model
, adicionei seus atributos com os exatos nomes e propriedades dos campos da view que pretendia mapear (caso tiver dúvidas sobre quais propriedades atribuir, dê uma espiadinha no SQL da sua tabela e veja as propriedades dos campos que ela referencia, inclusive um detalhe importantíssimo, as primary/foreign keys para o modelo de sua view são na verdade as keys das tabelas que sua view abstrai, mesmo que pareça desnecessário, gostaria de deixar este detalhe com seu devido destaque aqui, já que no escopo da view não há quaisquer referências a chaves primarias/secundárias, mas não se engane e atribua primary_key=True
aos devidos campos. Caso contrário o django levantará uma exceção de ID desconhecido ao fazer qualquer QuerySet
e então nada feito. Haha).
Finalmente, a classe Meta
dentro da classe do modelo da sua data base view. Referenciando sua view como uma tabela real (afinal ela nas entranhas é).
class Meta:
managed = False
db_table = 'nome_da_sua_view'
No mais, recomendo a visita ao link deixado pelo Jefferson Quesado, vale a pena conferir.
Meta
: blog.rescale.com/using-database-views-in-django-orm ; espero que seja útil =]