Cache em um Mapa
Uma das formas de fazer isso é armazenar um cachê de classes pelo nome num array
. Fiz uma implementação básica:
function list_classes($dir, $array = array()){
$files = scandir($dir);
foreach($files as $f){
if($f != '.' && $f != '..'){
if (strcmp(pathinfo($f)['extension'], 'php') == 0) {
$array[basename($f, '.php')] = $f;
} else if(is_dir($dir.'/'.$f)) {
list_classes($dir.'/'.$f, $array);
}
}
}
return $array;
}
$classes_cache = list_classes(dirname(__FILE__));
var_dump($classes_cache);
O código acima lista recursivamente os arquivos .php
do diretório atual, incluindo subdiretórios e armazena num array
(ou mapa) cujo índice (ou chave) é o nome do arquivo sem a extensão.
Exemplo, dada uma chamada list_classes('classes')
a partir de main.php
:
/
main.php
/classes
Class1.php
Class2.php
/other_classes
Class3.php
O resultado do array seria:
{
'Class1' => 'Class1.php',
'Class2' => 'Class2.php',
'Class3' => 'other_classes/Class3.php'
}
Enfim, criando este cache global, basta usá-lo no seu método de autoload.
Entretanto, haverá problema se houver arquivos com o mesmo nome em diretórios diferentes. Neste caso, seria interessante adicionar uma verificação se o item já existe no array
e lançar um erro ou aviso.
Além disso, se houverem muitas pastas e diretórios, isso pode afetar um pouco o desempenho do script, mas será feito apenas uma vez. Então, se vale ou não a pena essa técnica, depende de quantas vezes o método de autoload será chamado.
Lista de diretórios
Uma segunda abordagem é criar um array
de diretórios e pesquisar se a classe existe em cada um deles. Note que a ordem do array
ditará a prioridade da busca.
Segue um exemplo (baseado no SO):
function __autoload($class_name) {
$array_paths = array(
'classes/',
'classes/site'
);
foreach($array_paths as $path) {
$file = sprintf('%s%s/class_%s.php', dirname(__FILE__), $path, $class_name);
if(is_file($file)) {
include_once $file;
}
}
}
O array de diretórios poderia ser carregado automaticamente com um algoritmo similar ao anterior:
$array_paths = glob(dirname(__FILE__).'/../*', GLOB_ONLYDIR);
Dessa forma, não é necessário percorrer todos os subdiretórios, mas a cada carregamento de classe será necessário olhar o sistema de arquivos.
Padrão de Nomenclatura
Outra técnica usada por alguns frameworks, como o Zend Framework
é colocar um underline no nome das classes para representar o caminho a partir de um diretório base. Por exemplo, a classe Animal_Cachorro
fricaria dentro no diretório /Animal
.
Segue um código de exemplo (baseado no SO):
function __autoload($class_name) {
$filename = str_replace('_', DIRECTORY_SEPARATOR, strtolower($class_name)).'.php';
$file = dirname(__FILE__).'/'.$filename;
if (!file_exists($file)) return FALSE;
include $file;
}
Este é o método mais direto e com melhor desempenho, pois é feito apenas uma cesso ao sistema de arquivos.
Porém, do meu ponto de vista, ele "suja" o nome das classes. Não me parece boa prática misturar a estrutura de diretórios com os nomes das suas classes apenas para facilitar a construção de frameworks e método utilitários.