Não conhecia esse igraph - pelo visto é a biblioteca para se trabalhar com grafos em Python.
Então, dando uma olhada na documentação e experimentando no prompt interativo do Python (Esse é o segredo para descobrir como fazer as coisas) - entendi o seguinte:
A biblioteca não dá suporte de "1ª classe" para arestas vinculadas a atributos específicos dos nós - (ou talvez, o suporte que ela tenha seja considerado primeira classe - não sei :-) )
Mas, como as arestas podem ter atributos arbitrários, você pode colocar um atributo "tipo" em cada aresta - desta forma você vai saber a qual atributo ela diz respeito. E, sendo completa, ela suporta perfeitamente mais de uma aresta conectando o mesmo par de nós, então você pode ter 2 arestas relacionando dois nós que você queira vincular tanto por título quanto por autor.
A única forma de criar uma aresta é passar os índices numéricos dos nós que ela está conectando - eu sugiro que você coloque um atributo "tipo" (ou "type" - sempre é melhor ter todo o seu programa - variáveis inclusive em inglês - você nunca sabe quando o projeto vai crescer para ter colaboradores internacionais. Mas mais importante que ser em inglês é serem todas as variáveis e funções na mesma língua - se começou com português, continue com tudo em português) -
Mas então, para conectar os nós "0" e "1" pelo atributo título, chame
g.add_edge(source=0, target=1, tipo="titulo")
Para achar os índices dos nós que deseja conectar mutuamente, se quiser um match exato (==) de parâmetros, pode usar a busca com "find" no objeto "g.vs" - para outras buscas, pode usar o filtro com "if" do Python normal - e aí usar o itertools.combinations
para ter todos os pares de arestas possíveis.
Exemplo: vamos supor que você queira conectar todos os nós cujos titulos contenham a palavra "nárnia" - pode usar uma função desse tipo:
import itertools
def conecta(grafo, palavra, atributo):
nos_relevantes = [no.index for no in grafo.vs if palavra in getattr(no, atributo, "").lower()]
for origem, destino in itertools.product(nos_relevantes, 2):
grafo.add_edge(source=origem, target=destino, tipo=atributo)
Acho que até aqui está respondida a sua pergunta. (teste no prompt interativo essas expressões, entenda como funciona o itertools.product, por exemplo, etc...)
Agora, não vi o suficiente do igraf para saber se você vai cosneguir fazer o que você quer com as arestas se distinguindo apenas por esse atributo "tipo" - agora algo que com certeza dá para fazer é, quando for precisar usar arestas específicas, criar cópias do grafo, e filtrar para o novo grafo apenas as arestas que sejam relevantes:
from copy imoport deep_copy
g_titulo = deepcopy(g)
g_titulo.delete_edges([e.index for in g_titulo.es if e["tipo"] != "titulo"])
Em tempo: essa API do igraph para associar os parâmetros aos nós a partir de uma lista é meio maluca - não sei se é o jeito que você vai preferir usar - eu ficaria mais confortável criando cada nó de uma vez, passando todos os parâmetros vinculados - é como costumamos trabalhar em Python. O igraph tem suporte a isso. Ou seja, em vez de criar os vértices como está fazendo, pode fazer:
g = igraph.Graph()
dados = [{"titulo": "titulo1", "sinopse": "sinopse1", "autor": "autor1"}, {"titulo": "titulo2", "sinopse": "sinopse2", "autor": "autor2"}, ]
for dado in dados:
g.add_vertex(**dado)
Dessa forma fica fácil colocar seus dados iniciais numa planilha, salvar como CSV, er com o csv.DictReader
do Python para criar um nó para cada um de seus livros, por exemplo - e você não tem que se preocupar - em paralelo ao grafo - em manter listas com cada atributo na mesma ordem em que estão os vértices.