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A keyword auto, definida pela linguagem C, é uma keyword antiga e aparentemente sem utilidade na linguagem. Sei que em C sua função é definir que ela deve ser armazenada na stack como uma variável local cuja vida acaba com o fim do escopo em que foi declarada. Sei também o que ela faz em C++, embora isto não venha ao caso.

Essa keyword é realmente necessária e tem alguma utilidade real para a linguagem. Parece-me inútil, já que todas as variáveis de escopo de C são armazenadas na stack, e somente através do uso de funções específicas é possível fazer uso do heap.

Lembro-me de ter lido alguma coisa a respeito de macros que pode tornar a keyword auto necessária, mas não sei se isso realmente tem algo a ver com minha pergunta.

2 Respostas 2

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Nenhuma.

Ok, tecnicamente ela indica onde a variável será armazenada, assim como static e extern pode ser usadas. Só que ela só pode ser usada dentro de função. E se não usar nada dentro da função a variável declarada será local, que é o mesmo que o auto indica. Então sua utilidade prática é nula.

De fato em macro pode ser útil para evitar que a variável seja declarada como static, mas se você criar uma variável em uma macro, talvez esteja abusando do recurso.

Se quiser manter compatibilidade do código com C++11 para cima, então não use. C++11 especificou outro uso para esta palavra-chave permitindo a inferência de tipo.

Ou seja, sua avaliação está correta.

Coloquei no GitHub para referência futura.

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  • Nenhuma? Nem mesmo em versões mais antigas da linguagem? Será que ela foi incluída na linguagem para uso futuro? Isso explicaria a falta de utilidade em versões anteriores a C++11, não?
    – Nexus
    Commented 30/04/2017 às 16:43
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    Não lembro bem. Acho que tinha razão para indicar para o compilador colocar aquilo no registrador se ele achasse adequado, ao contrário de register que obrigava fazer isso. Hoje todo compilador toma essa decisão por conta própria sem precisar especificar nada, e mesmo especificando é ignorado.
    – Maniero
    Commented 30/04/2017 às 16:47
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A palavra-chave auto foi incluída na linguagem C porque ela era a palavra-chave para declarar variáveis locais na antecessora de C, a linguagem B — e sim, estou falando sério. Como B não tinha tipos, uma definição de uma variável precisava ser precedida ou de auto ou de extrn (equivalente ao extern de C).

Como no princípio de C havia a necessidade de portar uma quantidade de código B para C, a palavra-chave auto foi incluída para reduzir a carga de trabalho desses portadores (outra característica era a possibilidade de especificar funções sem um tipo de retorno, como por exemplo main() { /* ... */ } e fazer com que elas retornassem int implicitamente).

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