Performance
O custo de chamar função é pequeno ou grande dependendo de como você olha. Em geral o custo é de salvar alguns registradores em memória (muito provavelmente ficará no cache L1 que é muito rápido) e depois recuperar o estado original dos registradores antes do fim dela.
Além disso pode haver cópias de dados por causa da passagem de parâmetro. Se isso não ocorreria se não fosse uma função, depende da situação, alguns casos a cópia é obrigatória mesmo sem a função.
Em certas circunstâncias o compilador consegue linearizar a função, ou seja, em vez de chamá-la (call) ele copia o código da função para o lugar que estava chamando. Você conseguirá a legibilidade e a performance.
Se o compilador não fizer isso é porque não pode ou não compensa fazer o inline da função (ok, há situações que o humano sabe que pode ou compensa, e o compilador não).
Na pergunta linkada acima falo disso. Se a função não for minúscula e executar por um tempo muito curto não compensa. Também não compensa otimizar o que será chamado poucas vezes, mas isso nem sempre o compilador consegue saber.
O programador pode saber até que algo é chamado muitas vezes mas na verdade em um monte de lugar que há espera natural, então a performance não importa.
É verdade que em dispositivos com recursos reduzidos pode ser útil fazer um pouco mais de otimização. A otimização pode ser muito pior nesses casos, porque se ganhar performance perde memória e pouca memória afeta muito a performance. E um dos recursos escassos é bateria. Código mais rápido costuma ser código mais econômico.
No passado, quando os computadores eram pouco potentes, isso era bem mais importante.
A performance é desprezível na maior parte dos casos e onde não for, o compilador te ajuda. É claro que pode haver caso que a performance está ruim, mas o mais provável é que o algoritmo é ruim e não a chamada da função que está atrapalhando.
Há casos em que a linearização da função pode causar custos extras e o que parecia uma ganho de performance certo, dá o contrário. E como a diferença é bem pequena, o programador "espertão" que fez o que ele achou que daria melhor performance acaba nem percebendo que ele fez o pior, ainda que esse pior também não vá atrapalhar grande coisa.
Legibilidade
Eu jamais direi para sempre preferir reproduzir o código do que chamá-lo, mas raramente é preciso isso e só deve fazê-lo depois de verificar que a performance não é a esperada (tem que medir). O custo de otimizar pode não compensar o ganho. Porque a manutenção se torna mais difícil. Você quebra o DRY.
Claro que também entre o legível com menos performance e o legível com mais performance eu prefiro o de mais performance. Mas copiar o código para evitar a chamada dificilmente será mais legível que chamá-la.
Linguagens
Se a pessoa usa PHP, principalmente, ou Java ou C# ela não quer o máximo de performance. Essas linguagens podem ser rápidas, podem se beneficiar dessa otimização, mas não é tão comum assim precisar disto. Quando precisa de muita performance em geral o C ou C++ é preferido. Nessas linguagens faz mas sentido eliminar chamadas de função, mas depende da aplicação, depende do ponto da aplicação.
Memória
A pergunta fala em consumo de memória também. A função usará mais memória para salvar os registradores e é possível que também gaste um pouco mais por causa da cópia de parâmetros, mas nem sempre. Se o código foi feito direito isso pouco importa, porque a memória usada é da stack que já está alocada, usando ou não.
Profiling
Você precisa de um profiler para verificar como o código está executando e indicar os custos. Valgrind é o mais conhecido para Linux e para Windows provavelmente deve estar usando Visual Studio que tem um profiler.
Tem outras maneiras, mas essa é a mais precisa e correta.