No seu exemplo basta colocar 1 porque está mandando ler apenas 1 caractere através do %c
. Então nem precisava do array. Mas tem solução se quiser string. Tem outros erros de sintaxe.
A técnica básica é criar um buffer (a variável nome
no seu caso) para o maior nome possível que deseja aceitar e ainda colocar um restringir de quantos caracteres podem vir nesse buffer (usar scanf()
puro é uma tremenda falha de segurança).
Tem uma pergunta sobre o motivo porque é necessário criar um buffer com tamanho determinado.
Em geral isso não é problemático, a não ser que precise alocar um espaço muito grande mesmo, o que é altamente improvável para scanf()
.
Se for muito importante alocar de uma vez o tamanho necessário talvez possa perguntar antes qual será o tamanho para alocar, aí basta usar a variável para criar o array:
int tamanho = 0;
scanf("%d", &tamanho);
char nome[tamanho];
Só tem um pequeno detalhe, como isto será alocado na pilha e ela não é tão grande assim, se esse tamanho for muito grande vai dar problema. Em exercício vai beleza. Em aplicação real nem é assim que se faz.
Na verdade a técnica mais usada nem é usar array no stack, e sim uma alocação dinâmica no heap através de malloc()
. Ainda assim é necessário saber o tamanho de antemão.
Se realmente for muito necessário ir alocando a memória conforme a necessidade para, teoricamente, economizar memória, a solução costuma fazer realocações. Muitos programadores criam uma função geral para gerenciar isso. O que é feito é ir lendo os caracteres e ir alocando em um buffer, quando ele encher cria outro buffer maior e copia o que estava no anterior e continua dali. Isso pode ser feito até mesmo aumentando de caractere por caractere. Obviamente a performance não é das melhores, mas para uma digitação em teclado é irrelevante. Há uma técnica de realocação (realloc()
) que evita a cópia manual e em alguns casos até mesmo a cópia total do conteúdo.
Um código que faz isso seria assim (não considere pronto para uso em produção, eu nem faria assim de verdade, mas é o fácil para entender):
#include <stdio.h>
#include <stdlib.h>
int main(void) {
int size = 0;
char *nome = malloc(2); //espaço extra para 1 caractere mais o terminador de string \0
while (1) {
if ((scanf("%c", &nome[size])) == 1) {
nome[size + 1] = '\0'; //coloca o terminador
if (nome[size] == '\n') {
break;
}
nome = realloc(nome, ++size);
if (nome == NULL) {
printf("Ocorreu algum problema");
break;
}
} else {
printf("Ocorreu algum problema");
break;
}
}
printf("%s", nome);
free(nome);
}
Veja funcionando no ideone. E no repl.it. Também coloquei no Github para referência futura.
Eu começaria com o tamanho de 64 bytes (cache line do processador típico, acho uma sacanagem objeto no heap com tamanho menor, ainda que faça sentido em alguns casos) e dobraria o tamanho em cada vez que a capacidade fosse atingida, assim a realocação teria complexidade logarítmica e ocorreria bem menos vezes. Inclusive porque o espaço ocupado no heap tem um overhead de book keeping de 4 à 16 bytes tipicamente, então não compensa ficar economizando poucos bytes. Fazendo assim terá desperdício de memória na maioria das vezes, mas acaba sendo melhor para a performance e em alguns casos muita realocação provoca fragmentação da memória que pode até desperdiçar mais memória ainda. O mínimo que eu usaria é 8 bytes porque geralmente não dá para alocar porções menores que isto (ou pegaria um número de acordo com o usado no contexto pela plataforma ou biblioteca).
Se fosse uma função pronta seria bom ter um parâmetro para o consumidor começar com o tamanho que achar melhor (mesmo dando chance para ele fazer escolha errada) e ter um tamanho máximo que permite alcançar, o que inclusive a última realocação (se a primeira já não for a última) usaria esse número.
Enfim, dá para otimizar muito mais este código.