Isso está correto, sim. Para que a classe seja passada para o decorador, é necessário que ela já esteja construída - o que signifia que seus campos e métodos já têm que estar prontos e atribuídos. Desse modo, o decorador do método já terá sido executado:
>>> def decorador(x):
... print 'decorando ' + str(x)
... return x
...
>>> @decorador
... class Foo(object):
... @decorador
... def bar():
... pass
...
decorando <function bar at 0x00C7C2F0>
decorando <class '__main__.Foo'>
A solução mais simples que posso propor [se esse patch está sobrescrevendo a si próprio] é você atribuir o método particular só depois de já ter criado a classe:
@mock.patch('metodo_alvo', mock.Mock(return_value=1))
class Tests(TestCase):
...
@mock.patch('metodo_alvo', mock.Mock(return_value=2))
def test_override(self):
(....)
Tests.test_override = test_override
Uma alternativa, caso isso não funcione por qualquer motivo (não conheço o Python Mock), seria você criar o seu próprio decorador que "marcasse" o método no qual ele é aplicado, e não aplicasse novamente na hora de aplicá-lo à classe:
from types import FunctionType
def meu_patch(f, *args, **kwargs):
if isinstance(f, FunctionType):
ret = mock.patch(f, *args, **kwargs) # Aplica o patch ao método
ret.__marcado__ = True # Marca-o, para que o patch não seja reaplicado
return ret
elif isinstance(f, type):
for k,v in f.__dict__.items():
if isinstance(v, FunctionType) and not getattr(v, '__marcado__', False):
f[k] = mock.patch(v, *args, **kwargs) # Aplica o patch aos métodos que não
# foram previamente aplicados
return f
(nota: talvez essa "marcação" seja desnecessária, caso o resultado de uma aplicação prévia do patch
tenha alguma característica distinta; seria o resultado sempre do tipo MagicMock
? Se sim, basta testar isso, em vez de usar um atributo extra.)
Uma última alternativa seria usar metaclasses, mas não creio que traria qualquer benefício em relação aos métodos anteriores - só mais complexidade.