A partir do JavaScript a conexão se dá via client-side, ou seja, pelo browser. Uma URL, uma vez acessada, tem o conteúdo salvo em cache no computador do usuário.
Em server-side não é salvo esse cache automaticamente quando acessa uma URL. Para otimizar no backend, salve um cache do resultado.
Note também que há outros fatores que influenciam no tempo de resposta como a rede do ambiente, por exemplo, e diversos outros processos no backend.
De uma forma geral, o que pode otimizar muito o processo é salvar um cache do resultado.
Claro que antes disso deve avaliar se é viável salvar o cache. Os dados retornados da URL podem mudar, apesar de que CEP e endereço não mudam tão facilmente, mas não é impossível de acontecer. A decisão fica a critério do seu modelo de negócios.
Chega de bla bla bla e vamos ao que interessa.
Uma otimização, salvando cache dos resultados com PHP:
$cep = '01001000';
/*
Local onde será salvo o cache.
É recomendado otimizar com uma melhor organização para evitar ter dezenas de milhares de arquivos numa única pasta. Mas esse não é o foco da questão.
*/
$file = __DIR__.DIRECTORY_SEPARATOR.'cep/'.$cep.'.php';
if (file_exists($file)) {
/*
Encontrou um arquivo de cache. O resultado será obtido desse arquivo.
Esse arquivo já está em formato PHP, portanto, nem precisa converter de json para array do PHP.
*/
$result = include $file;
} else {
$cepUrl = 'https://viacep.com.br/ws/'.$cep.'/json/';
$ch = curl_init();
curl_setopt($ch, CURLOPT_SSL_VERIFYPEER, false);
curl_setopt($ch, CURLOPT_RETURNTRANSFER, true);
curl_setopt($ch, CURLOPT_URL, $cepUrl);
$result = curl_exec($ch);
curl_close($ch);
$result = json_decode($result, true);
/*
Aqui salvamos o cache já em formato PHP para otimizar também o processo de json_decode().
Assim não precisará invocar json_decode() sempre que consultar esses dados do cache.
*/
$content = '<?php'.PHP_EOL.'return array(';
foreach ($result as $k => $v) {
$content .= PHP_EOL.' \''.$k.'\' => \''.$v.'\',';
}
$content .= PHP_EOL.');';
file_put_contents($file, $content);
unset($file, $content);
}
print_r($result);
Na primeira consulta, quando ainda não tem o cache, o processo custa de 1 a 1.8 segundos. Quando a consulta vem do cache o processo custa de 0.0001 a 0.00016 milisegundos.
O exemplo acima é meramente didático. Sugiro que crie algum controle mais sofisticado onde poderá consultar a data em que esse cache foi salvo, por exemplo. Se foi salvo há 6 meses, por exemplo, então force o script a ir buscar os dados online e atualizar o cache. Assim garantirá maior integridade.
No JavaScript pode forçar consultas sem cache dessa forma:
$().ready(function() {
$("#button").click(function(){
$("div").html("");
var d = new Date();
var n = "?" + d.getTime();
//n = "";
console.log(n);
$.getJSON("https://viacep.com.br/ws/01001000/json/"+n, function(result){
$.each(result, function(i, field){
$("div").append(field + "<br>");
});
});
});
});
<script src="https://ajax.googleapis.com/ajax/libs/jquery/1.11.1/jquery.min.js"></script>
<input type="button" id="button" value="request">
<br>
<div class="foo"></div>
Mesmo consultando sem cache, pelo browser ainda continua com uma boa velocidade de resposta, com um pequeno delay devido a conexão mas obviamente ainda bem mais rápido do que consultar pelo backend sem cache pois há menos processos.
Se você pensar melhor, poderia até descartar o uso do PHP CURL e considerar deixar esse trabalho da consulta para o JavaScript. Mesmo que queira salvar os dados ou acessá-los no backend, poderá então enviar um json para o backend onde salvaria os resultados. Claro que isso não deve estar aberto ao público. Implemente essa lógica somente em ambientes privados onde poderá confiar no usuário.
Enfim, é apenas uma ideia momentânea. Conforme mencionado acima, é possível aprimorar e adaptar conforme as suas necessidades.