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O json abaixo faz parte do arquivo composer.json de um pacote que criei:

{
    "name": "libspkgs/utils",
    "type": "library",
    "description": "Descrição aqui.",
    "keywords": ["key1", "key2"],
    "homepage": "https://endereco.com",
    "license": "MIT",
    "authors": [
        {
            "name": "Nome do autor",
            "email": "[email protected]"
        }
    ],
    "require": {
        "php": ">=5.6.27"
    },
    "autoload": {
        "psr-4": {
            "Pkg\\": "lib/"
            }
    },
    "minimum-stability": "dev"
}

Estou adicionando o mesmo ao Laravel desta forma:

composer require libspkgs/utils v1.0.0

Mas como faço para adicionar sempre a ultima release?

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  • Aonde está hospedado seu pacote? fui buscar no packagist e não encontrei ...
    – novic
    15/11/2016 às 19:04
  • Virgilio consegui fazer a publicação em: packagist.org/packages/crphp/wmi 16/11/2016 às 14:05
  • @GuilhermeNascimento é duplicada, kkkkk 12/01/2017 às 17:22
  • @WallaceMaxters do meu ponto de vista sim, mas já votei pra fechar e cancelaram (consideraram que não era dup).
    – Syzoth
    12/01/2017 às 17:26

1 Resposta 1

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Disponibilização padrão de um package

Primeiramente, você precisa ter uma conta no Packagist. Atualmente (ano de 2016), você pode usar a sua conta do Github para criá-la.

Depois, você precisa ter um repositório público para ser apontado pelo Packagist.

É importante falar que, por conta de questões de organização, o nome do repositório tenha o mesmo library name que vai ser usado no Composer.

Por exemplo: para um pacote chamado vendor_name/library_name no Packagist, seria importante que o seu repositório no Github chamasse library_name.

Observação: Vendor Name é o nome do "fornecedor" da biblioteca e Library Name é o nome da biblioteca. O Composer utiliza "vendor name/library name" como padrão de nome para as bibliotecas.

Nota: para continuar esse "tutorial", você deve ter em mente que você precisa ter um considerável conhecimento sobre ferramentas de versionamento (como o GIT, por exemplo).

Depois de criar seu repositório, recomendo seguir alguns padrões para a criação da sua biblioteca.

Por exemplo, um padrão muito utilizado, é definir o seu namespace a partir da pasta src do seu projeto:

library_name/
    .gitignore
    composer.json
    src/
       Hello.php

Assim, poderíamos configurar o composer.json da seguinte forma:

 "name" : "vendor_name/library_name",

 "required" : {
      "php" : ">=5.4"
 },

 "autoload" : {
       "psr-4" : {
           "VendorName\\LibraryName\\" :  "src/"
       }
 }

Sua classe Hello.php dentro de src, obviamente, deve ficar assim:

namespace VendorName\LibraryName;

class Hello {}

Nota: Para testar sua biblioteca antes de enviá-la, é necessário rodar o comando composer dump para gerar o autoload. Caso possua dependências a outras libraries, você deve usar composer install.

Depois de tudo isso, você pode fazer o commit e o push de suas alterações para o repositório:

>>> cd library_name
>>> git commit -am "my first commit"
>>> git push

Após isso, você precisa submeter a sua biblioteca para o Packagist, através desse formulário:

Depois da submissão, é necessário inserir o seu TOKEN API do Packagist nas configurações do seu repositório do Github.

Você deve clicar na opção "settings" e em seguida "integrations and services". Depois disso, na opção "add service" você deve escolher "packagist".

Depois disso, você deve clicar no serviço "packagist" que foi adicionado, e configurá-lo, colocando seu usuário e o token do Packagist.

Veja:

O Token que deverá ser adicionado, pode ser encontrado nessa tela do Packagist:

Depois de fazer tudo isso, você já poderá testar se sua biblioteca está funcionando corretamente utilizando o comando:

composer require vendor_name/library_name

Mas e o versionamento?

Você precisa definir uma tag no seu repositório para poder demarcar uma versão "utilizável" da sua biblioteca. Por exemplo, se você já tem certeza que sua biblioteca está pronta para o uso, poderá definir uma versão para ela.

Você pode definir uma tag dessa forma:

git tag 0.0.1

Depois, para enviá-la ao seu repositório, você precisa rodar o comando:

git push --tags

Note que as tags precisam seguir um padrão. Eu geralmente, sempre uso os três conjuntos de números.

As versões no seu Packagist será organizado de acordo com esses números.

Por exemplo;

1.0.0
0.0.3
0.0.2
0.0.1

Para a resposta não ficar muito longa, sugiro a leitura de alguns posts do site:

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