A questão do framework é um pouco mais delicada.
Um framework, seja ele full stack ou de domínio específico, almejam solucionar todos os problemas do programador por ele (full stack) ou todos os problemas de uma determinada área (domínio específico).
Seja qual for o caso, solucionar os problemas relativos a acesso de dados requer considerar múltiplos cenários, pois os dados podem vir de qualquer lugar (banco de dados, XML, TXT, WebService...).
Esqueçamos todos os outros meios e foquemos apenas em bancos de dados. Um framework deve considerar MySQL, PostgreeSQL, SQLite, MSQL dentre outros. E até antes da PDO cada banco de dados era manipulado por uma biblioteca diferente, com uma sintaxe e/ou, principalmente, uma assinatura de métodos/funções diferente.
A PDO veio pra eliminar metade do problema por uniformizar as operações por ela suportadas através uma mesma interface, assim o programador só se preocuparia com a pseudo-linguagem SQL em si, haja vista que elas variam entre SGBDs diferentes.
Agora sim chego onde queria chegar. O PHP está entrando nos eixos aos poucos, mas por si só, talvez até mesmo pelo excesso de legado que ele carrega até hoje, ele ainda possui assinaturas de método feias, confusas ou mesmo muito verbosas (GD que o diga).
Enquanto alguns frameworks não se preocupam com isso e permitem que as constantes da PDO sejam usadas normalmente nos métodos respectivos para fetching dos resultados, simplesmente direcionando todos os argumentos recebidos para quem de direito - uma das poucas utilidades de func_get_args() - outros frameworks vão além e tentam por ordem na casa.
Funciona, claro, mas se você está usando a PDO, teoricamente você está fazendo porque pode vir a precisar de outro SGBD no futuro, mesmo que na prática não seja assim.
E como eu falei ali em cima existem diferenças entre SGBDs e, de repente, essa técnica pode não estar disponível ou mesmo não estar completamente implementada num banco Informix (seja lá o que ele for) da mesma forma que está para o MySQL.
Alguns frameworks vão além e tentam, inclusive, contornar esse tipo de problema. Outros, "simplesmente" (porque não é simples mesmo), reescrevem toda a interface da PDO.
Eu fiz isso no passado, reescrevendo num modelo Orientado a Objetos, renomeando métodos, alterando a ordem dos argumentos, arrumando a bagunça que foi deixada aqui e ali...
Não vou dizer que o que eu fiz foi certo, errado, melhor ou pior, mas por ser um caso bem, mas bem específico mesmo, a solução apresentada pode não funcionar no meu código porque, talvez, possa carecer de algum recurso que talvez eu tenha deixado passar.