Dada uma array:
int array[] = {3, 1, 4, 1, 5};
E uma função:
int funcao(int* argumento) {}
No momento que você for chamar a função ocorre um decaimento de array para ponteiro.
funcao(array);
E a partir desse momento não é possível saber o tamanho da array de forma alguma. Tudo que resta é um ponteiro para o primeiro elemento. Usualmente se passa o tamanho da array como um argumento adicional. Repare que o seguinte também não funciona:
int funcao(int argumento[]) {}
int funcao(int argumento[50]) {} // Você poder por qualquer número ali. É ignorado.
Isso é só uma outra sintaxe para exatamente a mesma coisa. Você está pegando um ponteiro como argumento.
No entanto existe uma forma de resolver isso. Em vez de passar o argumento como valor, você pode usar uma referência para um array. Assim:
int funcao(int (&argumento)[5]);
Agora o tamanho da array é mandatório e ele faz sim diferença. Não ocorre o decaimento aqui e você chama da mesma forma que antes: funcao(array)
. Se você chamar com um array de tamanho diferente de 5
haverá um erro de compilação.
É agora que entra a mágica dos templates. Se só existe um tamanho aceitável para o argumento, vamos fazer o compilador deduzir esse valor por nós:
template <typename T, int S>
int size(T (&arg)[S]) { return S; }
Dada uma array de S
elementos do tipo T
, a função vai retornar o valor de S
.
Exemplo:
int array1[] = {3, 1, 4, 1, 5};
char* array2[] = {"item1", "item2", "item3"};
cout << size(array1) << endl; // 5
cout << size(array2) << endl; // 3
Você pode agora fazer alguma computação dentro da função, já que você tem o tamanho. Mas se lembre que pegou a array por referencia. Então qualquer coisa que mude nela vai afetar a variável passada como argumento.
main(int argc, char **argv)
lembra o seu problema.