Qual o ganho que espera com isso? Se acha que terá algum ganho precisa justificá-lo.
Normalmente isso é usado quando realmente precisa de algo sem sinal, que seja fundamental que ele seja assim, que precisa dos 4 bilhões que ele pode chegar. Outro uso, questionável, é quando claramente os números usados não podem ter negativos.
Nem todo mundo entende tudo que tem que tomar cuidado para usar tipos não sinalizados (tanto que *warnings são gerados em alguns casos, mas não em todos). Para que usar algo diferente?
Usar um tipo não sinalizado sozinho não é um grande problema (mas é também). O problema começa ocorrer quando mistura os sinalizados com os não sinalizados. E as bibliotecas exigem mais o uso do tipo sinalizado, então vai misturar em algum momento. Antes de começar misturar tem que saber bem como fazer as conversões, tem que ter certeza que ficará sempre atento para evitar problemas do tipo mostrado nessa pergunta. Não faltam exemplos de problemas.
Otimização
Os processadores são otimizados para trabalhar com int
. A semântica mais óbvia com números é o que o int
oferece.
Na verdade se for pensar bem faria até mais sentido usar um char
no exemplo mostrado (vai até 255 que é suficiente e ocupa só 1 byte). Pra que precisa de um tipo que chega a 2 bilhões se precisa de apenas 3 ou pouco mais que isso? Certamente são poucos porque está usando em switch
. Por outro lado cabe a pergunta novamente, qual o ganho?
Em algumas arquiteturas um char
pode ser mais lento que um int
.
Tem quem ache que vai ter ganho de memória em usar um char
no lugar de um int
, mas é comum que seja feito um padding automático para alinhar memória e o consumo acaba sendo o mesmo.
Em alguns casos pode haver certas otimizações quando o tipo não é sinalizado. Se precisa disto tem que entender quando ocorre e saber quando seu uso pode ser útil e não vai causar outros problemas.
Há muito uso de tipos não sinalizados
Operações de bits (máscaras, tamanhos e alguns contadores, combinação de dados, representações específicas segmentadas como data/tempo, etc.) costumam funcionar melhor com tipos não sinalizados. Mas a maioria dos problemas não precisa lidar com isso.
Na verdade programadores experientes muitas vezes preferem um int32_t
em muita situações já que eles possuem tamanho fixo em todas plataformas e dá mais controle ao que está fazendo. Mas pode ter alguma perda mínima de performance. O int
é para ser o tipo mais performático da plataforma com um tamanho mínimo garantido (16 bits), mas pode ser maior e nas plataformas modernas costuma ser (geralmente 32 bits). Mas alguns guias de estilo "proíbem" o uso desses tipos. Deve ter alguma razão.
Em outros casos preferem size_t
que é um tipo não sinalizado. Note que esse tipo é muito usado em casos reais. Se você olhar a maioria das respostas aqui sobre C ou C++ usa-se int
porque funciona, mas em casos reais o tipo não sinalizado (com modificador como a pergunta o chama) é até usado sim, quando faz sentido. Onde vê:
for (int i = 0; i < array.length(); i++) {
//algo aqui
}
em códigos profissionais, quando faz sentido costuma ser escrito assim:
for (size_t i = 0; i < array.length(); i++) {
//algo aqui
}
Coloquei no GitHub para referência futura.
Quando você vê códigos de iniciantes ou leigos, pode desconfiar. Mas se vê programadores experientes fazendo algo de um jeito eles sabem que aquilo é o melhor. Não estou dizendo que não deva questionar, pelo contrário, precisa entender porque.
O que eu vejo muito é programador ingênuo não entender todas nuances dos tipos e usar o mais fácil e óbvio sem pensar em todas implicações. É o que ocorre na maioria dos exemplos simples, nos exercícios. Produzir código C/C++ real normalmente obriga pensar um pouco mais sobre tipos.
Conclusão
Eu acredito (campo opinativo) que muitas pessoas, especialmente em exercícios, usam sem pensar, sem saber que pode ser diferente ou só porque parece mais curto usar o tipo sem modificador. As outras usam porque sabem que é a melhor opção naquela situação.
Um dos motivos talvez seja a falta de unanimidade. Tem quem só vê problemas.
Documentação de tipos.
Tipos extras menos conhecidos.