Eu já encontrei na internet alguns argumentos a favor de programar em inglês, ao invés de programar em português, sendo que inclusive já temos uma pergunta questionando qual seria a maneira recomendável.
Acontece que fiquei pensando nisso pelo ponto de vista do Domain Driven Design. Nessa metodologia de desenvolvimento um foco muito grande é colocado na construção de uma linguagem ubíqua. Isso significa que o código deve falar a mesma linguagem do domínio.
Isso significa que nós codificamos usando os termos do domínio. A construção da linguagem ubíqua é o que nos permite construir o modelo e identificar os objetos e comportamentos. O código acaba espelhando a linguagem ubíqua que foi estabelecida.
Acontece que se programarmos em inglês, já vamos ter uma quebra, aparentemente. Afinal, o código vai usar outros termos, diferentes dos termos do negócio. Ora, se o negócio é de um país em que se fala português, seus termos vão ser em português. A partir daí passa a existir uma camada de tradução entre o código e o negócio.
Nesse sentido, programar em inglês entra em conflito com a construção de uma linguagem ubíqua? Para estabelecer uma linguagem ubíqua e utilizar a mesma no desenvolvimento devemos "fazer tudo em um idioma só"?
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