Sugiro estudar mais profundamente orientação a objetos, o exemplo abaixo é algo muito superficial e pouco ensina.
Primeiro precisamos criar uma classe com o nome pais
.
namespace lib
/**
* Classe Pais
* @package lib
*/
class Pais
{
/**
* @var string $iso;
*/
private $iso;
/**
* @var string $nome;
*/
private $nome;
/**
* Atribui um valor a propriendade $iso
* @param string $iso
* @return lib\Pais
*/
public function setIso($iso)
{
$this->iso = $iso
$return $this;
}
/**
* Retorna o valor da propriedade $iso
* @return string
*/
public funcion getIso()
{
return $this->iso;
}
/**
* Atribui um valor a propriendade $nome
* @param string $nome
* @return lib\Pais
*/
public function setNome($nome)
{
$this->nome = $nome
$return $this;
}
/**
* Retorna o valor da propriedade $nome
* @return string
*/
public funcion getNome()
{
return $this->nome;
}
}
Primeiro atribuímos um namespace
a classe. Namespace possibilita o agrupamento de classes visando evitar o conflito entre seus nomes, atuando como um encapsulador, ou seja, o seu funcionamento é equivalente ao de diretórios em sistemas operacionais, onde dois arquivos com o mesmo nome não podem existir em um único diretório, mas podem existir dois arquivos com o mesmo nome localizados em diretórios distintos.
Repare que a classe tem comentários e alguns começados com @
. Esses comentários servem para padronizar e gerar documentação automática do seu código, utilizando ferramentas como o phpdoc. Além da documentação, os comentários servem para auxiliar programadores que podem no futuro alterar o seu código, facilitando o entendimento do mesmo.
Veja que na classe nós definimos os métodos get
e set
para cada propriedade. Daí surge uma pergunta natural: por que criar métodos para acessar variáveis, se podemos acessá-las diretamente? - Por questão de segurança.
As variáveis private
só podem ser acessadas de dentro da classe, ou seja, não podem ser acessadas fora do escopo da classe. Por exemplo, imagina que dentro do método setIso
teríamos uma verificação se o código realmente existe; se a propriedade fosse public
, poderíamos simplesmente setar qualquer valor a propriedade iso
sem qualquer validação.
class Pais
{
// Propriedade pode ser acessada fora do escopo da classe Pais
public $iso;
}
$pais = new Pais();
$pais->iso = 'QualquerValorParaIso';
Ao tentar acessar uma propriedade privada fora do escopo da classe, ocorrerá o seguinte erro:
class Pais
{
// Propriedade não pode ser acessada fora do escopo da classe Pais
private $iso;
}
$pais = new Pais();
$pais->iso = 'QualquerValorParaIso';
Error: Cannot access private property lib\Pais::$iso (500 Internal Server Error)
Esclarecido (espero eu) alguns conceitos, vamos criar agora um aquivo novo onde iremos fazer uso da classe Pais
.
teste.php
use lib\Pais
$paisA = new Pais();
$paisA
->setName('Brasil')
->setIso('BRA')
;
$paisB = new Pais();
$paisB
->setName('Portugal')
->setIso('PRT')
;
$paisC = new Pais();
$paisC
->setName('Portugal')
->setIso('PRT')
;
O código acima gera 3 instâncias da classe Pais
, ou seja, 3 objetos distintos e independentes uns dos outros, cada um com o seu escopo.
De uma maneira muito simples, podemos verificar se os valores definidos são iguais entre os objetos através do método getIso
:
$isoA = $paisA->getIso(); //BRA
$isoB = $paisB->getIso(); //PRT
$isoC = $paisC->getIso(); //PRT
//output: não
echo 'Iso país A==B', $isoA==$isoB ? 'sim':'não';
//output: não
echo 'Iso país A==C', $isoA==$isoC ? 'sim':'não';
//output: sim
echo 'Iso país B==C', $isoB==$isoC ? 'sim':'não';
O método acima é ineficaz se existir um coleção de países, testar todas as combinações gerando uma linha para cada if
ou até mesmo podemos não saber quantos itens existem na coleção, etc... usei o método acima apenas para demonstrar como criar uma instância da classe (que resulta em um objeto) e usar os respectivos métodos.
Cada caso é um caso e deve ser estudo de modo a ser implementado da melhor forma possível, mas para já o exemplo serve.