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Estou a tentar converter um fluxograma de tamanho considerável para código Arduino. O fluxograma é o seguinte:

fluxograma

Considerando o seu tamanho sentir-me-ia mais à vontade utilizando o comando goto como controlo de fluxo. No entanto sempre ouvi falar que a sua utilização é uma má prática de programação, uma vez que se torna fácil ficarmos perdidos no fluxo do programa e acabarmos com algo impossível de ser depurado. Neste fluxograma em particular qual seria a melhor opção a utilizar, ciclos ou o comando goto?

1 Resposta 1

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Tanto faz. Afinal esse fluxograma é uma excrecência :) Coisa feita por quem não é programador.

Na verdade fluxogramas são horríveis. Eles serviram bem nos anos 50/60 em códigos bem pequenos. Até servem para dar uma instrução básica para um novato entender o fluxo de código. Na verdade eles são até razoáveis na mão de quem sabe usá-los. Não é o caso de quem fez esse. O erro começa pelo básico onde a pessoa só conhece dois blocos de execução. Ele está manco e é macarrônico. Tentei segui-lo e entortou minha cabeça :D

Fluxogramas incentivam o uso do goto (uma instrução que realmente deve ser evitada, mas não abolida por completo. Ainda que seja possível fazer estruturadamente, é raro fazerem.

Pra seguir esse fluxograma realmente está mais fácil usar o goto. Se tentar transformar isso em blocos de controle mais estruturados, vai acabar mudando um pouco, ou muito, o que ele faz, ainda que o resultado, em tese, seja o mesmo.

Pra ser sincero, eu jogaria isto fora e faria outra coisa. Se essa for a única fonte de informação sobre o problema, eu interpretaria ele, entenderia o problema e faria um código sem se basear nesse fluxo.

Se não quiser seguir o conselho aí me parece ser melhor usar o goto mesmo, tentar modificar o fluxo de algo tão confuso pode dar problema demais.

Coloquei no GitHub para referência futura.

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