Você está criando uma lista de Object
. Olhe a documentação desta classe. Veja se existe os membros Id
e Nome
lá na documentação. Não tem. Ele vai aparecer magicamente? Não vai, está usando uma linguagem estaticamente tipada. Então o compilador te diz que não tem isto que você quer usar. Você pode jogar qualquer objeto, inclusive as classes internas criadas para o uso do mecanismo de anonymous types, mas na hora de acessar os membros de um objeto qualificado como object
só poderá acessar os que estão disponíveis no tipo. É a segregação de interface.
Em tese teria uma solução. Faz um cast pro tipo real que está colocando dentro da lista e aí ganhará acesso aos membros deste tipo. O problema é que você usou um tipo anônimo (que é uma classe interna que o compilador gera e dá um nome que só ele sabe), e para fazer um cast é preciso dizer o nome do tipo que deseja promover. Como você, programador, consegue fazer isto? Não tem jeito.
Então a solução real é criar uma coleção que não precisa especificar o tipo do objeto que ela conterá. Por falha do C# (talvez justificável, não sei dizer, mas consigo ver algum sentido) só o array pode fazer isto. Então a solução é usá-lo.
Se precisa mesmo da lista, depois pode converter o array para lista que funcionará, porque o compilador se encarregará de tratar tudo o que é necessário e o cast, se for preciso, será inserido por ele com o nome que ele mesmo gerou.
O var
foi criado justamente para isto. Se você mandar imprimir o tipo da variável, será algo assim:
<>f__AnonymousType0`2[System.Int32,System.String][]
Veja funcionando no ideone. E no .NET Fiddle. Também coloquei no GitHub para referência futura.
Ou se converter para lista:
System.Collections.Generic.List`1[<>f__AnonymousType0`2[System.Int32,System.String]]
Havia até uma discussão no chat sobre o uso do dynamic
para resolver isto. De fato o dynamic
desliga a verificação do compilador e você pode usar os membros concretos de qualquer objeto existente passando por cima da segurança de tipos do C#. O mesmo vale para o acesso com o uso de reflection que te dá acesso a tudo o que quiser sem o compilador ter controle. Isto está filosoficamente errado, é querer fazer o C# virar PHP (a grosso modo), não traz benefício algum e principalmente muda a semântica do que é pedido na pergunta.