As duas maneiras são válidas no desenvolvimento em 3 camadas.
Apenas alinhando o conceito de três camadas (apesar de ser uma definição clássica, antiga e consolidada, alguém pode não estar familiarizado): as camadas são Interface/Apresentação, Aplicação e Base de dados. A história desta definição e função de cada cada camada, se necessário, pode ser contexto para outra pergunta.
Além destas duas maneiras (validar ou na camada de aplicação ou na camada de banco de dados), existe também uma terceira opção que é validar nas duas camadas.
Explico: dependendo das ferramentas que se está utilizando, pode ser difícil mostrar uma mensagem amigável ao usuário no caso de a duplicidade ser rejeitada apenas pelo banco de dados.
Os sistemas de banco de dados costumam mostrar mensagens do tipo:
"Erro SQL 3344: tentativa de violação do índice único IX_AAAxxxbb09222_01..."
e raramente estas mensagens são úteis para o usuário final.
Mesmo que você tente dar um nome significativo para cada índice ou constraint, a mensagem ainda pode ficar muito estranha - além de que nomes amigáveis nem sempre são possíveis por limitação do próprio banco de dados (tamanho do nome, uso de caracteres especiais, etc.).
Então, quando usar cada uma das três opções:
Validação apenas no banco de dados
Você pode validar apenas no banco de dados quando as chances de violação de constraints forem remotas ou quando o erro de violação de constraint não afetar a interface com o usuário comum (quando o erro só puder ocorrer em cenários de integração, por exemplo).
Se viável, conforme as ferramentas que você utiliza, você também pode validar apenas no banco de dados e se fiar em uma rotina que traduza as mensagens de erro adequadamente, mostrando uma mensagem mais amigável para o usuário final.
Validação apenas no aplicativo
Você pode validar apenas no aplicativo quando o próprio aplicativo tiver condições de garantir a integridade em nível satisfatório.
Se o respeito a constraints for premissa do sistema, validar apenas no aplicativo pode ser um risco alto demais para assumir, além de os benefícios serem poucos pois o banco de dados valida constraints com mais performance que o aplicativo.
O cenário mais comum para não ter constraints no banco de dados é necessidade de alta performance, e nestes casos o sistema é modelado para não depender da garantia de integridade relacional ou unicidade de registros.
Validação no aplicativo e no banco de dados
Esta opção é útil para não deixar o usuário ir muito longe no trabalho dele quando mesmo antes de começar este trabalho já não tem nenhuma condição de ser persistido.
Pode haver regras de negócio específicas que valham o esforço de verificar previamente se as entradas do usuário são válidas para o banco de dados, e avisá-lo adiantamente que ele precisa seguir por outro caminho.
Depois, é claro, no ato da persistência, as constraints do banco ainda entram em cena para garantir a integridade.
Finalizando
É comum um mesmo sistema adotar as três opções, validadando apenas no banco, ou apenas no aplicativo (ou simplesmente não usando constraints) ou validando em ambas as camadas, dependendo de cada requisito.