Existe o Assert()
como conhece.
Dependendo do framework de testes que usar, pode ter muitos outros.
O .NET possui contratos também. Pode ser útil em alguns cenários onde as pessoas usam assert por falta de outra coisa melhor.
O assert não é um substituto de exceções. Contratos podem ser melhores para isso. Como dá para ver na documentação, o assert é para diagnóstico, ou até mesmo para documentação. O mecanismo de exceção é algo que faz parte do código normal e sua execução faz parte do que é esperado que o código execute em certas circunstâncias anormais, não é apenas um extra que deve desaparecer e só tem função durante o desenvolvimento.
Inclusive em muitos casos uma asserção deveria ser usada quando usa-se a exceção.
A asserção só é ligada durante a fase de debug, e justamente por isso é mais indicado para depurar código problemático. Quando a aplicação é construída em modo release simplesmente não tem o código da asserção no binário (código IL) final.
O mecanismo serve para informar e segurar temporariamente a execução do código quando há problemas em algo que esperava que acontecesse. É uma forma de estabelecer um breakpoint condicional.
Seria interessante ver a documentação de toda a classe Debug
que tem outras funcionalidades bem interessantes que ajudam muito todo o processo de depuração.
Também é útil ver a classe Trace
que pode ajudar o entendimento e depuração de código. Esta classe se mantém em modo release e é uma forma de obter informações sobre o real funcionamento da aplicação. Em geral seus métodos devem ser bem leves para não impactar a execução geral e na maioria dos casos deve rodar apenas por um tempo, até ter informações suficientes de uso real.
Ainda que o recurso específico seja igual ao Python, o Assert()
do C# faz parte de um mecanismo muito mais sofisticado que a maioria ignora, principalmente porque ele não costuma aparecer com a mesma frequência em códigos em produção, e como as pessoas tendem a reproduzir receitas, não tem uma referência para copiar.
Contratos
Um recurso que acho pouco explorado é o contrato. Ainda que o C# poderia ter feito um trabalho melhor, ele é ótimo para estabelecer regras de como o código deve funcionar e criar contratos para métodos e tipos que podem ser verificados em tempo de compilação e decidir se é suficiente ou deve fazer algo em tempo de execução, provavelmente lançando uma exceção.
Com esse mecanismo é possível melhorar a performance mantendo a robustez. Lembre-se que C#, ao contrário de Pyhton, PHP, etc., a performance é importante, e a robustez tem importância fundamental, por isso há preferência para que toda verificação já ocorra em tempo de compilação. Os contratos permitem que a opção do tempo de execução seja feita só quando é impossível resolver em tempo de compilação. Códigos com contratos tem bem menos if
s e bem menos exceções.
Enquanto a asserção serve para depurar, os contratos servem para garantir em código que tudo esteja conforme o esperado. Inclusive existe asserção dentro dos contratos, quando ela é importante.
Com o perdão dos mesmos termos usados em contextos diferentes, contratos de código fazem parte do contrato dos métodos e tipos. Quando usa Require()
está fazendo uma extensão das informações dos parâmetros.
Particularmente gosto muito de contratos (em geral não preciso mais ter verificações em tempo de execução, algo ainda é muito comum em muitos códigos por aí). Eu não entendo bem porque a maioria das pessoas não o usa. Já vi algumas críticas a ele porque não é perfeito, mas a opção é tão pior. Entendo que a maioria dos programadores não usam por não conhecerem e porque o grosso do código existente, material e cursos existentes não usam, então fica um ciclo vicioso. Mas programadores que vão além da receita de bolo também não usam com a frequência que eu acho que deveria.
Inclusive os contratos ajudam ferramentas criarem automaticamente boa parte dos testes de unidade que precisa no seu código. Não vejo as pessoas aproveitando isso. Curiosamente eu vejo muitos testes feitos manualmente se provando extremamente falhos porque os programadores têm dificuldade de entender o que realmente precisam testar (claro que testes manuais são necessários em vários casos). Ou as pessoas não testam nada ou elas o fazem sem entender bem o que estão fazendo.
Pra mim o Debug.Assert()
só para algo que eu sei que é temporário, o que é raro, ou ainda em algo exclusivamente interno. Pelo menos era assim. A Microsoft andou retirando as ferramentas que existiam e os contratos passaram ser menos úteis e a asserção ganhou um pouco de peso. Vamos aguardar um proposta para ter contratos na linguagem.
assert
do python, os seus dois códigos não tem a mesma funcionalidade, são parecidos, mas tem a diferença do assert só ser executado em debug, se o programa for executado com otimizações o assert não vai ser executado, então ele serve apenas para ajudar no desenvolvimento docs.python.org/3/reference/…