As funções normalmente estão em uma área chamada de estática.
O espaço ocupado pelo código binário das funções está lá independente de haver instância ou não, até porque a instanciação nada tem a ver com os códigos. No fundo funções são mais independentes do que as pessoas imaginam.
Assim como as funções só ocupam espaço uma vez, e não por cada instância criada. A função (seu código) é global. Se pensar no código como um dado, não tem razão para existir mais de uma cópia dele. Mesmo que ele seja executado várias vezes, em situações diferentes, o código em si só precisa existir uma vez.
Se mudar o código (se puder fazer isso) será mudado para todas as instâncias, afinal só existe uma função para todas.
É importante notar que o espaço ocupado na memória é relativo. Pode ser que ocupe nada na memória RAM. O código geralmente é carregado por mapeamento de arquivo em memória e o sistema operacional carrega efetivamente pra memória apenas as páginas que vão sendo usadas. Portanto uma função nunca chamada tem boa chance de nunca entrar na memória RAM. Ocupará, claro, um espaço no endereçamento virtual, mas isso já é outro assunto.
É claro que se não houver instâncias de uma classe, há uma possibilidade, por otimização, do compilador/linkeditor não incluir código algum no executável da aplicação.
Mas mesmo outros códigos que nunca passaram perto do seu código podem ser incluídos juntos por estarem juntos com códigos que seu código usou efetivamente. Os códigos estão em unidades de compilação indissociáveis. Se usar uma função de uma unidade de compilação, vai tudo o que estiver nessa unidade. É comum que a unidade tenha só a classe específica ou outras que possuem total dependência dela (já otimizações que são mais granulares, mas isso ainda não é tão comum).
É bom entender que não existem funções de instância de fato. Tudo é função normal. O que diferencia ser de instância é a função ter um primeiro parâmetro (geralmente oculto) chamado this
que é um ponteiro para a instância propriamente dita. Também não entrarei em detalhes aqui, não é o foco.
A maneira exata como tudo isso procederá pode variar em cada implementação do compilador e poderá ser melhor adaptado para cada sistema operacional. Mas nenhum que eu conheça inventou algo muito inovador.
Considere que é possível existir uma aplicação que permita injeção de código em tempo de execução, que permita compilação Just-in-Time, ou outros malabarismos que modifiquem um pouco esta ideia (não muito), mas nenhum desses artifícios são comuns em C++.
Lembre-se que essas áreas de memória faladas são conceitos abstratos. Não existe nada que demarque fisicamente cada parte. No fundo a área estática não é muito diferente das demais. Em geral ela fica um pouco mais protegida pelo sistema operacional contra alterações, conforme indicação do runtime da linguagem.
Existem espaços ocupados que muitos não enxergam. Há overhead na alocação dos objetos, além do seu próprio tamanho, há dados dos tipos guardados, existem as tabelas virtuais para o polimorfismo dinâmico, etc. Novamente tudo dependente de implementação.
O programador não tem que gerenciar essa memória, ela tem tempo de vida por toda a aplicação.
Obviamente vários desses detalhes podem ser mais escrutinados em outras perguntas.