Basicamente o primeiro é um método anônimo definido por um delegado (guia de uso). No caso o delegado é pré definido com a assinatura usada. Então o seu "conteúdo" pode ser "armazenado" em uma variável, como foi feito.
O readonly
foi usado para não permitir que o seu conteúdo possa ser trocado. Uma das grandes vantagens do uso de delegados (no caso usando uma sintaxe de lambda) é poder trocar o conteúdo (o que deve ser executado) e dar flexibilidade para a aplicação. Neste caso específico onde isto não é possível, não vejo tanta vantagem, claro que depende do contexto onde for usado, tem situações que pode ser interessante, inclusive evitar alguns padrões de projeto como o Strategy, por exemplo.
O return
é desnecessário ali no cabeçalho, poderia ter escrito assim:
(numA, numB) => total += numA + numB;
Coloquei no GitHub para referência futura.
O segundo é um método normal tratado pela linguagem. Tem um suporte melhor pelo compilador podendo ser usado em mais situações.
O primeiro tem algumas limitações de uso de genéricos que o segundo não tem. O segundo, de forma geral, será chamado pelo Soma()
e terá que estar disponível no contexto. O primeiro será chamado pelo nome da variável que estiver segurando uma referência para este corpo de código. E isto pode ser passado para outros contextos. Até é possível jogar o método normal em uma variável que espere um método com a mesma assinatura, mas é menos comum.
Em termos de resultado não muda nada. A performance do primeiro é ligeiramente inferior porque há uma indireção e tem uma infra de closure. Também consome um pouco mais de memória.
Um delegado é uma tipo que possui um ponteiro para o código a ser executado e para as variáveis que ela enclausura (no caso a total
, mas no outro exemplo tem esse custo também). É um dado, é um objeto, e todo objeto ocupa memória. A chamada do método tem que consultar este endereço armazenado antes, causando a indireção e um custo de processamento extra. Além disso, por ser uma indireção é mais complicado, se não impossível fazer certas otimizações. O método direto é todo resolvido pelo compilador e não tem overhead. Veja um teste.
As variáveis locais de um método normal são colocadas na stack. No método delegado elas ficam no heap (dentro desse objeto criado para suportar o delegado/closure) já que precisam estar disponíveis em outros contextos.
O primeiro tem dificuldade maior para escolha de overload no caso de ter métodos com assinaturas diferentes/default arguments. A decisão é melhor em métodos normais.
Posso estar enganado, mas vejo pouca necessidade da sintaxe ser complexa assim. Acho que o código poderia ser simplificado. Me parece que o primeiro está tentando simular uma classe também. Também não precisa do return
no segundo caso.