7

Estava estudando esse assunto em C, e na maioria dos lugares que eu procuro, um dos exemplos de utilização desse recurso é quando você vai criar um vetor cujo tamanho você não conhece. Exemplo:

int main() {

    int num = 0, i = 0, *vetor;

    printf("Digite a quantidade de números que deseja armazenar: \n");
    scanf("%d", &num);

    vetor = (int *) malloc(sizeof(int) * num);

    for(; i < num; i++) {
        printf("Digite um valor inteiro para o %dº elemento do vetor: \n", i);
        scanf("%d", &vetor[i]);
    }

    for (i = 0; i < num; i++) {
        printf("O %dº elemento do vetor é: %d\n", i, vetor[i]);
    }

    free(vetor);

    return 0;
}

Mas, eu posso reescrever o programa da seguinte forma, sem usar alocação dinâmica, e ele vai continuar funcionando:

int main() {

    int num, i = 0;

    printf("Digite a quantidade de números que deseja armazenar:\n");
    scanf("%d", &num);

    int vetor[num];

    for (; i < num; i++) {
        printf("Digite um valor inteiro para o %dº elemento do vetor: \n", i);
        scanf("%d", &vetor[i]);
    }

    for (i = 0; i < num; i++) {
        printf("O %dº elemento do vetor é: %d\n", i, vetor[i]);
    }

    return 0;
}

Qual é a diferença que a alocação dinâmica faz nesse caso? Existe alguma situação em que não se tem alternativa a não ser alocar dinamicamente? E qual seria a diferença entre esses dois?

vetor = (int *) malloc(sizeof(int) * num);


vetor = malloc(sizeof(int) * num);
3
  • 2
    Não precisa fazer o typecast do malloc.
    – gato
    26/03/2016 às 3:05
  • 2
    Na verdade é praticamente um erro fazer isto em C. Mas é uma dessas coisas que as pessoas nunca vão aprender porque tá cheio de exemplo ensinando errado.
    – Maniero
    26/03/2016 às 3:07
  • Melhor ainda que apontador = malloc(elementos * sizeof (tipo)) é apontador = malloc(elementos * sizeof *apontador) pois não precisa verificar se o tipo bate certo com o tipo definido.
    – pmg
    28/03/2016 às 15:18

1 Resposta 1

7

A chamada alocação dinâmica é feita no heap. Isto tem implicações no tempo de vida possível do objeto. Estamos neste local, ele sobrevive ao fim da função, ele não estoura ou sobrecarrega a pilha da aplicação e dá mais controle até quando está disponível.

De um modo geral sempre é possível alocar dinamicamente, só não é desejável, ela tem diversos problemas que podem ser vistos nos links aqui postados. Esta é uma escolha que deve ser feita com parcimônia, só quando realmente é necessária e traz vantagens.

Neste exemplo específico existe uma razão para usar a alocação dinâmica: o objeto pode ser grande demais. Quando o tamanho é desconhecido pelo programador ele deve ir pelo caminho mais seguro. E neste caso específico a alocação dinâmica não traz desvantagens reais (não sei se diria o mesmo se o exemplo mudar, mesmo que pouca coisa). Não dará problemas nos testes normais que alguém faria com poucos elementos, mas com 1 milhão provavelmente daria. Já 1 bilhão em alguns casos poderá dar erro na alocação dinâmica também.

Veja mais:

Coloquei no GitHub para referência futura.

Você deve fazer log-in para responder a esta pergunta.

Esta não é a resposta que você está procurando? Pesquise outras perguntas com a tag .