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Situação

Estou querendo gerenciar um processo utilizando os recursos que banco de dados oferecem, como INSERT, UPDATE, DELETE.

Contudo todo esse processo é temporário, ou seja, eu tenho que gerar tabelas e dados que assim que a conexão se perder ou for encerrada devem ser excluídos do banco.

Atual

Estou fazendo um BEGIN; no banco e gerando todas as tabelas e seus conteúdos, ao final realizo o ROLLBACK;

Dúvida

Teria alguma forma de melhorar isso?

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  • Você tem um banco/tabela que são normais/permanentes, mas quer fazer operações que devem ser temporárias? Tem algum motivo para isto? Por que não fazer separado?
    – Maniero
    22/01/2016 às 10:54
  • @bigown Eu queria criar um banco separado para todo este processo, mas o infra não permitiu, assim para utilizar os recursos de um banco eu teria de usar o atual, mas não devem ficar "vestígios" no mesmo. 22/01/2016 às 11:00
  • E se só criar tabelas separadas no mesmo banco? Qual é o banco?
    – Maniero
    22/01/2016 às 11:03
  • @bigown editei, pondo a tag, sim seriam tabelas temporárias, assim como seus dados. A finalidade de tudo isso é gerar um arquivos. Igual o que o SPED faz, so que no caso o SPED valida este arquivo. 22/01/2016 às 11:06

3 Respostas 3

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Acho que a questão é só criar tabelas temporárias para isto. Faz tudo nelas e elas poderão ser descartadas manualmente ou automaticamente no fim da seção/transação. Pode criar assim:

CREATE TEMP tabela ON COMMIT DROP //ou pode ser DELETE ROWS se quiser preservar a estrutura

Coloquei no GitHub para referência futura.

Não consigo ver uma forma melhor a não ser não usar o banco de dados.

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  • Humm muito bom, não conhecia, creio que terei de fazer ON COMMIT DROP, para não ficar no banco. 22/01/2016 às 11:21
  • Do manual "Temporary tables are automatically dropped at the end of a session, or optionally at the end of the current transaction (see ON COMMIT below)."
    – anonimo
    26/11/2019 às 20:20
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Como você gera tabelas e dados que são temporários, utilize tabelas temporárias.

No SQL Server

CREATE TABLE #tabela_local( id int, descricao varchar(50))<br/> CREATE TABLE ##tabela_global( id int, descricao varchar(50)) Quando você coloca o símbolo # antes do nome, está dizendo que a tabela é temporária. No SQL Server temos dois possíveis escopos para uma tabela temporária: local(#) e global(##).
Local: a tabela estará disponível para aquele usuário e será automaticamente deletada quando o usuário encerrar aquela sessão.
Global: a tabela estará disponível para todos os usuários logados e será deletada quando os usuários que estão referenciando a tabela encerrarem suas sessões.
Mesmo que as tabelas serão deletadas, você pode fazer um DROP TABLE quando terminar suas operações.

É possível criar tabelas temporárias com outros SGBD como MySQL e Postgres. A sintaxe varia um pouco de acordo com o Banco que está sendo utilizado. Outra coisa que muda é o escopo das tabelas, se não estiver enganado o MySQL só oferece escopo local.

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  • 1
    Antes da sua edição não tinha a tag Postgres então coloquei o exemplo do SQL Server. No Postgres a sintaxe é CREATE [ GLOBAL | LOCAL ] { TEMPORARY | TEMP } TABLE nomeDaTabela (id integer not null, ...) Você pode definir se o escopo será global ou local e para dizer que a tabela é temporária informe 'TEMP' 22/01/2016 às 11:16
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A melhor maneira de separar usuários e aplicações dentro de uma mesma base é utilizando esquemas:

http://www.postgresql.org/docs/current/static/ddl-schemas.html

Um esquema é parte da qualificação de um objeto. Quando uma tabela t é criada na base b o seu nome completo será b.[esquema].t:

b=> create table t (c text);
CREATE TABLE

b=> \d t
     Table "public.t"
 Column | Type | Modifiers 
--------+------+-----------
 c      | text | 

b=> select * from b.public.t;
 c 
---
(0 rows)

O esquema usado no nome, quando não especificado, é o esquema atual:

b=> select current_schema;
 current_schema 
----------------
 public

O esquema atual é o primeiro esquema no caminho de busca que exista:

b=> show search_path;
   search_path   
-----------------
 "$user", public

Se existisse um esquema com o nome do usuário da sessão este seria o esquema atual.

Para fazer com que um esquema seja o esquema atual aponte o caminho de busca para aquele esquema:

b=> set search_path to s1;
SET

b=> show search_path;
 search_path 
-------------
 s1

Se selecionarmos o esquema atual ele vai voltar nulo porque não existe um esquema s1:

b=> select current_schema;
 current_schema 
----------------

(1 row)

Para criar o esquema:

b=> create schema s1;
CREATE SCHEMA

b=> select current_schema;
 current_schema 
----------------
 s1

Agora podemos criar uma tabela t no esquema s1 sem precisar qualificar o esquema:

b=> create table t (c text);
CREATE TABLE

Como já existia uma tabela t no esquema public agora são duas. Uma no esquema public e a outra no esquema s1:

b=> \d *.t
     Table "public.t"
 Column | Type | Modifiers 
--------+------+-----------
 c      | text | 

       Table "s1.t"
 Column | Type | Modifiers 
--------+------+-----------
 c      | text | 

Como o esquema atual é s1 não é necessário qualificar o nome para inserir em s1.t:

b=> insert into t (c) values ('texto');
INSERT 0 1
b=> select * from t;
   c   
-------
 texto
(1 row)

b=> select * from public.t;
 c 
---
(0 rows)

Se o esquema não for mais necessario:

b=> drop schema s1 cascade;
NOTICE:  drop cascades to table t
DROP SCHEMA

O cascade derruba todos os objetos dependentes. Volte para o caminho de busca default:

b=> set search_path to "$user", public;
SET
b=> select current_schema;
 current_schema 
----------------
 public

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