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Gostaria de saber, existe uma diferença em relação a performance dessas duas queries? no MySql

SELECT employee.*, company.name  FROM 
company,
employee
WHERE
employee.company_id = company.id AND
company.id = '365'

ou

SELECT employee.*, company.name  FROM 
company 
INNER JOIN employee ON employee.company_id  = company.id
WHERE
company.id = '365'
5
  • 2
    Performace em qual banco? a primeira consulta é utilizada em bancos antigos que não suportam a sintaxe/padronização ANSI92(join).
    – rray
    Commented 26/03/2014 às 18:46
  • Em Banco de dados MySql Commented 26/03/2014 às 18:47
  • 1
    Ok, edite a pergunte e deixe claro que é no mysql, pq as tags estão com outros bancos.
    – rray
    Commented 26/03/2014 às 18:49
  • Não imaginei que fosse fazer diferença em outros bancos. Commented 26/03/2014 às 18:52
  • A sintaxe pode ser a mesma mas os mecanismos internos de pesquisa dos bancos são diferentes ou seja tempos de resposta diferentes.
    – rray
    Commented 26/03/2014 às 19:05

3 Respostas 3

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Esta resposta pode não ser correta para este caso, mas acho valido compartilhar o conhecimento.

O que é de meu conhecimento e experiencia, usar o INNER JOIN na verdade você está amarrando o método de busca e filtro que o banco irá utilizar entre as tabelas.
De certa forma é como impor ao BD: primeiro vai buscar o registro "pai" e depois o registro "filho".
Se você tem certeza do relacionamento , conhecimento do conteúdo dos dados e que este conteúdo não é dinâmico o suficiente para afetar o modo como você montou o seu relacionamento, o INNER JOIN sempre irá performar bem.

Porém.... nem tudo é perfeito e é comum ver SQLs monstruosos ou "analíticos" sob dados, relacionamentos relativamente complexos e dados de tabela que com o tempo vão mudando (explico mais abaixo)

Quando usado o padrão "não-ansi" (sem a clausula JOIN) , você deixa aberto para que o otimizador do engine escolha o modo de busca dos dados e isso ele faz baseado nos indices das tabelas envolvidas e principalmente nas estatisticas colhidas dos dados. (no caso do MySQL, comando ANALYSE).
Dependendo de como for o join, filtros, indices e amostragem de dados , o otimizador pode escolher buscar primeiro o registro filho e depois o registro pai... algo que o INNER JOIN não permitiria (não por questão técnica, mas porque isso está escrito nas regras ANSI, porém tenho duvida se o MySQL respeita 100% estas regras).

Copiando e traduzindo (google tradutor) o texto do comando ANALYSE , manual do MySQL :

O MySQL utiliza a distribuição de chaves armazenadas para decidir a ordem em que as tabelas devem ser unidas quando você executar um join em alguma coisa diferente de uma constante. Além disso, a distribuição das chaves pode ser usado no momento de decidir quais índices usar para uma tabela específica em uma consulta.

Update Statistics

É por isso que é comum ver em qualquer banco, quando alguém reclama de lentidão a 1a pergunta é : você atualizou as estatisticas?
Isso vale para MySQL, Oracle, SQL SERVER, Informix, Postre, etc...


"Mutação" de dados...

Este exemplo é o que eu vejo mais comum de acontecer e facil de exemplificar.
Vamos supor uma tabela de pedidos de compras de um site, onde a tabela filha, de artigos comprados possui campos de status (Entregue, Pendente, Cancelado).

O montante da quantidade de pedidos com filhos em status Pendente é relativo ao que você filtra.

Se você tem uma base de dados com um bom histórico (milhares de registros), naturalmente o volume de status em Pendente será baixo... mas se olhar referente aos ultimos 2 meses, provavelmente será bem alto.
Dependendo do que você busca no seu SQL, ao relacionar a tabela Pai e Filha, filtrar o periodo e o status o engine pode considerar mais vantajoso e rápido iniciar a busca pelos registros dos filhos.

Vou tentar "desenhar" a situação: Imagine :

  • Tabela Pai de pedidos, com um historico de 5 anos e 100.000 registros de pedidos.
  • Tabela Filha de artigos, com 800.000 registros (média de 8 artigos por pedido).
    Esta tabela possui a coluna de status e um indice sobre este status.

  • Isso quer dizer que :
    800.000 artigos / 5 anos = 160.000 artigos por ano
    160.000 / 12 meses = 13.300 artigos por mes.

Supondo que a empresa mantem uma boa qualidade de entrega e dificilmente você verá pedidos com mais de 2 meses com itens em status Pendente...
(isso quer dizer no máximo 27mil registros de artigos)

Você quer buscar todos os itens pendentes...
Mas você escreveu o SQL assim:
select * from pedido, artigos where pedido.pedido_id = artigos.pedido_id and artigos.status = 'P'
Devido as estatisticas de amostragem de dados, há grande chance do banco escolher iniciar o filtro pela tabela artigos pois ele irá buscar no primeiro passo apenas 27mil registros e então depois muito menos registros na tabela Pedidos.

Mas se você escrever o SQL no modo ANSI ou se por algum o banco escolher iniciar a busca pela tabela Pedidos , ele irá buscar os 100.000 registros da tabela Pedido + os 800.000 registros da tabela artigos e então filtrar o status.
Isso ocorre porque o filtro está no segundo nivel da busca...

Claro que um filtro de período ajudaria, mas há casos em que a lógica de negócio não permitira o que acaba forçando o desenvolvedor escrever o SQL acima.

Novamente... tenho duvidas se esta explicação se aplica 100% ao MySQL.

3

Não faz diferença. A única diferença é que na primeira query você tem um implicit JOIN e, na segunda, um explicit JOIN.

Antigamente tinha alguma diferença de performance sim (era preferível usar o explicit JOIN), mas hoje em dia não.

2

Aparentemente não faz nenhuma diferença quando as buscas são pequenas, pois para o usuário o resultado final é o mesmo. Porém, o INNER JOIN foi desenvolvido não somente para melhorar visualmente a sintaxe do código, más também para obter um pequeno ganho no desempenho que varia de servidor para servidor, más normalmente é cerca de 1%.

Ao utilizar o INNER JOIN, antes do servidor executar o SELECT, ele organiza a declaração em um plano, que é um conjunto de passos otimizados para coletar dados de forma eficiente.

Sem contar que o INNER JOIN faz parte e é recomendado pelo padrão ANSI.

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