Em complemento ao que disse nos comentários, gostaria de acrescentar que escrever scripts na forma procedural utilizando o PDO
, pode ser um bocadinho mais complicado se estiveres a usar funções relacionadas entre si. Nos exemplos que colocaste na tua pergunta, omitiste a primeira parte em todos os exemplos, deixando o problema meio vago.
Outra coisa é o problema. Como tu mesmo disseste, estás a concatenar partes de modo a obter uma queryString final que seja executada sem quaisquer problemas.
Apesar de teres citado « estou pegando parâmetros da função (coluna, where, ordem, etc) », ficou pouco claro sobre àquilo a que te referias, e neste momento continuo a não saber se coluna ou where são funções individuais ou são argumentos de uma única função. Ao menos já se consegue ver que não estás a utilizar OOP
, mas continua pouco claro se estás a escrever o código por blocos agrupados em funções ou blocos separados por diferentes ficheiros.
De qualquer das formas irei responder à pergunta com um exemplo, embora tenha feito o uso de funções e tenha quebrado o código em diferentes partes para aumentar a legibilidade ao máximo possível, espero que esta cumpra com o pretendido.
Um factor prioritário é o tratamento dos erros, lançados através de exceções pelo PDO
, no entanto tratei apenas dos erros durante a conexão com o servidor. Para isso fez-se algo simples, fez-se o uso de uma closure, e defini também 2 variáveis cruciais para o funcionamento do script.
conectar
$prepare = $rows = "";
$pdo = function ()
{
try{
$pdo = new PDO('mysql:host=localhost;dbname=example;charset=utf8;', 'root', '');
return $pdo;
} catch(PDOException $e){
die($e->getMessage());
}
};
A segunda coisa a ser feita, foi a criação de uma função que capaz de executar qualquer consulta SQL
que lhe seja fornecida, e retorna true, caso essa consulta seja executada.
executar qualquer query
function query($sql, $parametros)
{
global $pdo;
global $prepare;
if($prepare = $pdo()->prepare($sql))
{
foreach($parametros as $key=> &$valor){
$prepare->bindParam(":{$key}", $valor);
}
//return $prepare->debugDumpParams();
if($prepare->execute()){
return true;
}
}
return false;
}
Até aqui está tudo normal e a funcionar, mas ainda assim, a ideia continua vasta, tanto para os diferentes tipos de consulta - select, delete, insert, update - como para as varias cláusulas e outras funções que podem ser executados na consulta final através dessa função query
. O que fazer é óbvio, distribuir tarefas, criando terceiros capazes de fornecer a queryString num estado em que a função query terá apenas de executar, independente do que chega através dela.
executar queries do tipo select e delete
function accao($accao, $tabela, $argumentos = array())
{
if(!empty($accao) && !empty($tabela) && !empty($argumentos)){
$campo = $argumentos[0];
$valor = strtoupper($argumentos[1]) === "LIKE" ? array($campo=>"%{$argumentos[2]}%") : array($campo=>$argumentos[2]);
$operador = $argumentos[1];
$order = isset($argumentos[3]) ? order($accao, $argumentos[3]) : order($accao);
$marcador = strtoupper($operador) === "IN" ? '(' . parametros($valor, 'param', true) . ')' : parametros(array($campo=>$valor), 'param', true);
$sql = "{$accao} FROM {$tabela} WHERE {$campo} {$operador} {$marcador} {$order}";
if(query($sql, $valor)){
return true;
}
}
return false;
}
Esta função recebe um comando accao
- select, insert, delete, update - e analisa os restantes parâmetros para a queryString com base nessa accão, e coloca-os como parte dela, assim consegue-se sempre uma queryString válida.
Como parte dessa função temos também a função order
, que resolve unicamente a questão da ordem, e funciona apenas se à consulta for referente ao SELECT
, caso contrário nenhum parâmetro adicional é retornado - « string vazia ».
ordenar
function order($args, $set = null)
{
if(strtoupper($args) === "SELECT" || "SELECT *"){
if(isset($set) && !is_numeric($set)){
if(!empty($set)){
$order = "ORDER BY {$set} ASC";
} else {
$order = "ORDER BY {$set} DESC";
}
} else {
$order = "";
}
return $order;
}
return false;
}
INSERT
function insert($tabela, $campos=array())
{
if(!empty($tabela)){
if(!empty($campos) && is_array($campos)){
$valores = parametros($campos, 'param', true);
$colunas = parametros($campos, 'coluna');
$sql = "INSERT INTO {$tabela} ({$colunas}) VALUES ({$valores})";
if(query($sql, $campos)){
return true;
}
}
}
return false;
}
UPDATE
function update($tabela, $id, $campos)
{
if(!empty($tabela) && !empty($id)){
if(!empty($campos) && is_array($campos)){
$campos['id'] = $id;
$set = parametros($campos, 'update', true);
$equals = parametros(['id'=>$id], 'update', true);
$sql = "UPDATE {$tabela} SET {$set} WHERE {$equals}";
if(query($sql, $campos)){
return true;
}
}
}
return false;
}
Tanto a função insert como a update dependem da função parametros, responsável por fornecer os parâmetros :nomeados/(?), e também alguns parâmetros adicionais.
parametros
function parametros($args = array(), $tipo=null, $named = false)
{
$coluna = isset($args['colunas']) ? $args['colunas'] : array_keys($args);
$i=1;
$param='';
foreach($args as $key=>$arg){
if(!empty($tipo) && $tipo === 'update'){
if($named){
$param .= "{$key} = :{$key}";
} else {
$param .= "{$key} = ?";
}
} else {
if($named){
$param .= ":{$key}";
} else {
$param .= "?";
}
}
if($i < count($args)){
$param .= ', ';
}
$i++;
}
if(!empty($tipo)){
switch($tipo){
case 'coluna':
$retorno = implode(', ', $coluna);
break;
case 'param':
$retorno = $param;
break;
default:
$retorno = ['colunas'=>implode(', ', $coluna), 'values'=>$param];
break;
}
return $retorno;
}
return ['colunas'=>implode(', ', $coluna), 'values'=>$param];
}
A função select e delete dependem unicamente da função accao que faz grande parte do trabalho por elas.
SELECT
function select($tabela, $campos=array())
{
global $prepare;
if(accao("SELECT *", $tabela, $campos)){
$all = $prepare->fetchAll(PDO::FETCH_OBJ);
return $all;
}
return false;
}
DELETE
function delete($tabela, $campos=array())
{
global $prepare;
global $rows;
if(accao("DELETE", $tabela, $campos)){
$rows = $prepare->rowCount();
return true;
}
return false;
}
Para executar qualquer tipo de consulta, seria assim:
query('SELECT * FROM jogos WHERE nome = ?', ['nome'=>'Edilson', 'apelido'=>'Samuel']));
Para realizar um insert:
var_dump(insert('jogos', ['nome'=>'Something Awful', 'console'=>'XBOX']));
Para realizar um update:
var_dump(update('jogos', 17, ['nome'=>'Something Creepy', 'console'=>'XBOX']));
Para realizar um select:
var_dump(select('jogos', ['id','>', '10']));
Para realizar um delete:
var_dump(delete('jogo', ['id','=', '18']));
Na consulta com o delete utilizou-se a variável $rows
para armazenar o número de consultas removidas, e esse valor pode ser lido normalmente.
if(!empty($rows)){
print "Removidos:" . $rows;
}
Apesar de ser um exemplo extenso, pode-se ver como vários tipos de consulta são formadas, através de vários parâmetros que podem ou não variar consoante o tipo de consulta solicitada. Todas as consultas têm como termino a função query, onde os valores/variáveis são vinculados(as) aos respectivos marcadores e posteriormente executadas.
Este é um exemplo antigo, com modificações superficiais, e funciona de forma semelhante aos métodos que os framework utilizam, apesar de mais complexos e aperfeiçoados têm um funcionamente semelhante. Uma queryString pode ser construída através de processos mais simples, o uso de funções/métodos simplesmente faz com que estes blocos sejam reutilizáveis, e também os organiza.
where
com a string"WHERE"
etc) e depois concatenando todos esses parâmetros na variávelsql
, um exemplo da variávelsql
seria"SELECT * FROM usuarios WHERE nome = 'stack' ORDER BY ASC
". Isso seria seguro?post
(exceto o id que será porget
) .bind_param
que é igual aobindParam
doPDO
pode-se conseguir o mesmo feito. Como já antes disse, desde que à consulta esteja corretamente formada não haverá problemas quando fores utilizar obind
ou mesmo oexecute([array])
.