Estou a construir classes para um projeto antigo onde utilizava apenas funções em diferentes arquivos. O objetivo é claro, criar um padrão de código reutilizável para projetos de pequena escala, com funcionalidades não muito distintas, e com a condição de poder ser melhorado/modificado futuramente sem grandes esforços.
Atualmente o projeto age como um mini-blog, que é algo realmente simples, descartei também a possibilidade de usar algum tipo de framework.
Área Pública:
- Ler conteúdo.
- Comentar.
- Reproduzir vídeo.
- Navegar entre categorias.
Área Administrativa:
- Editar/Remover conteúdo.
- Editar/Remover comentários.
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- Adicionar/Remover/Editar categorias.
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Acontece que sempre programei usando o estilo procedural, e nisso baseio quase toda a minha experiência em programação web, eu programo também utilizando o estilo orientado, mas não com a mesma frequência que venho desenvolvendo à maneira procedural, assim sendo, digamos que tenho pouca experiência com POO pelo simples facto de desconhecer boa parte das suas aplicações e dos seus problemas no mundo real.
Uma vez que tracei um esquema para essa aplicação que estou a desenvolver, concluí que não teria problema em usar o padrão Singleton. Acontece que até agora não encontrei um caso específico onde se afirma que este padrão pode ser usado sem problemas, uma vez que na maior parte das pesquisas, foram relatados mais baixos do que altos.
Tenho comigo esta classe de conexão:
class Database {
static $_instancia,$_erro=false;
private $_pdo,$_resultado,$_query;
private function __construct(){
try{
$this->_pdo = new PDO('mysql:host='.Padrao::get('mysql@host').';dbname='.Padrao::get('mysql@dbname').';charset='.Padrao::get('mysql@charset').';', Padrao::get('mysql@usuario'), Padrao::get('mysql@password'));
} catch(PDOException $e){
die($e->getMessage());
}
}
// Singleton
static function getInstance(){
if(is_null(self::$_instancia)){
self::$_instancia = new Database();
}
return self::$_instancia;
}
// Select (também auxiliar às restantes acções - CRUD)
public function query($tabela, $where){
$campo = $where[0];
$operador = $where[1];
$valor = $where[2];
$sql = "SELECT * FROM {$tabela} WHERE {$campo} {$operador} ?";
if($this->_query = $this->_pdo->prepare($sql)){
if($this->_query->bindParam(1, $valor)){
if($this->_query->execute()){
$this->_resultado = $this->_query->fetchAll(PDO::FETCH_OBJ);
return $this;
} else {
self::$_erro = $this->_query->errorInfo()[2];
}
}
}
return false;
}
// Resultados
public function resultado(){
return $this->_resultado;
}
// Erro na consulta
public static function erro(){
return self::$_erro;
}
mais métodos...
}
Ela possui um CRUD e a própria instância, a classe em si é complexa, editei esta que aí está e removi alguns dos métodos, ainda assim mantive nela o essencial.
À seguir tenho a classe Config
também responsável pela maior parte das configurações, nas diversas classes, e alguns métodos úteis:
// Classe para configurações
class Padrao {
static function get($path = null, $config=null){
if(!empty($path)){
$path = explode('@',$path);
// Parte do ficheiro de configuração (adaptado para o exemplo)
$array = array('mysql'=>array
('host'=>'127.0.0.1','dbname'=>'exemplo','charset'=>'utf8','usuario'=>'root','password'=>''),'outros'=>array());
//Padrao para o caso de não serem especificados dados externos
$config = !isset($config) && empty($config) ? $array : $config;
foreach($path as $part){
if(isset($config[$part])){
$config = $config[$part];
}
}
return $config;
}
return false;
}
/*
static function path(){...}
...
*/
}
No primeiro método desta classe, criei a variável $array
como valores padrão para esse método, apenas para este exemplo, por norma elas praticamente nem existem nesse método, porque são trazidas à partir do ficheiro de configuração, onde armazeno as constantes e outros valores pré-definidos.
Por último, tenho está parte, onde crio uma instância dessa conexão, e retorno todas as entradas existentes no banco de dados, como são normalmente feitas em páginas principais.
$database = Database::getInstance()->query('exemplo',array('id','>','40'));
if(!Database::erro()){
foreach($database->resultado() as $object){
print $object->id . " - " . $object->titulo . "<br/>";
}
} else {
echo Database::erro();
}
O método erro()
foi definido como static
porque precisei de acesso ao valor de $_erro
pelo lado de fora dessa classe.
Dúvida:
Com base no tipo de projeto que pretendo construir e nas funcionalidades que pretendo para esse projeto, o padrão Singleton é mesmo o ideal?
Quais erros terei eu cometido ainda neste pequeno desenvolvimento?