Em modelagem de objetos não existe uma resposta certa para todos os casos, mas há princípios que podem ser aplicados em qualquer situação.
O cenário exposto na pergunta dá a entender que o objeto está carregando mais responsabilidades do que deveria. Vamos analisar isso com calma.
Um cenário possível: pesquisa
O que você me descreveu parece muito com um objeto que carrega dados de uma consulta/pesquisa.
Por exemplo, um gerente de um banco pode estar fazendo a pesquisa por um contrato de um de seus clientes. Os dois campos sempre preenchidos poderiam ser número da agência
e código do gerente
. Os três campos opcionais poderiam ser nome do cliente
e um intervalo de datas para delimitar os resultados. Os dois últimos exclusivos poderiam ser filtros exclusivos como contratos com pendências
ou contratos com atraso de pagamento
.
Dentro desse exemplo, o objeto carregaria as informações de consulta da tela. Em muitos casos isso é usado com frameworks MVC para fazer o mapeamento automático dos campos da tela para um objeto no servidor.
Nessa situação não há problema algum em ter um objeto assim, representando um formulário web.
O que eu não recomendaria é enviar um objeto desses diretamente para os métodos de pesquisa do seu model.
Seguindo com o exemplo, seria melhor ter um objeto para identificação do gerente com os dois primeiros campos e ter três métodos de pesquisa. O primeiro receberia o objeto que identifica o gerente e os três campos opcionais. O segundo faria a busca por contratos pendentes recebendo apenas a identificação do cliente. O terceiro também receberia a identificação do gerente e faria a busca por contratos com atraso.
A lógica para chamar o método adequado com os parâmetros adequados é responsabilidade do seu Controlador (Controller).
Outro cenário possível: dados de domínio
Outra cenário que vejo é que esse objeto seria um objeto ou classe de domínio, representando informações importantes e fundamentais do sistema.
Por exemplo, o objeto poderia representar uma Pessoa. Os dois campos obrigatórios poderiam ser um código e o tipo de pessoa (Física e Jurídica). Os três campos opcionais poderiam ser dados como nome, endereço e telefone. Os dois campos exclusivos poderiam algum tipo de Pessoa especial que não necessita o preenchimento dos dados mencionados acima.
Dentro desse exemplo específico, já existem algumas discussões aqui no SO sobre qual é a melhor abordagem:
Considerações
A lógica contida em sua entidade diz que não é uma simples questão de adotar um conjunto de campos ou outro. Existe um conjunto de regras que pode gerar complexidades futuras.
Para resolver isso, polimorfismo ou composição poderiam ser alternativas interessantes, mas a aplicação dessas técnicas varia de caso para caso.
Quanto ao desempenho ou uso de memória, dividir os dados entre diferentes objetos irá utilizar mais memória e consumir mais processamento. Entretanto, a perda ou ganho de uma abordagem é ínfimo para a grande maioria das aplicações.
Portanto, a não ser que o desempenho seja crítico para seu programa (o que é bem difícil já que PHP não está entre as linguagens mais eficientes), é melhor focar em deixar o seu código mais limpo e bem organizados do que se preocupar com esse aspecto em um nível de detalhes como este.
null
?" Há a memória gasta pela referência em si (4 ou 8 bytes por campo, dependendo se a arquitetura é de 32 ou 64 bits). Para um único objeto, não é nada de mais, se forem muitos (muitos mesmo) aí começa a pesar... Pode ou não ser vantajoso usar um objeto separado, mas aí já estamos caindo no campo da micro-otimização (i.e. dificilmente valerá a pena se preocupar com isso).bytes
por referencia.