Em condições normais o PHP funciona assim mesmo. Só é possível definir o método junto da sua declaração. Ao contrário do C++, declaração e definição do método (como é implementado) ocorre em uma só etapa, o que costuma ser mais conveniente. Em muitos raros casos separar pode ter uma pequena vantagem.
Então o C++ usa esta forma mais por limitação do que por vantagem. O C era assim. No passado os compiladores tinham que ter seu trabalho facilitado, os computadores não podiam lidar com grandes quantidades de texto e não podiam se dar ao luxo de facilitar muito o trabalho do programador.
Até existe como manipular as classes em PHP depois que elas foram declaradas e definidas mas não é comum fazer isto e é tão complicado que jamais será útil como forma de organização tanto que a sintaxe oficial não permite, a manipulação ocorreria em um nível mais baixo, então podemos dizer que não pode, e mesmo esta forma não atende o que você deseja. Mas não há nenhuma dificuldade em usar desta forma.
Sem me preocupar com um código correto, a grosso modo seu código ficaria assim em PHP:
class Lista {
private $first = null;
private $last = null;
function inserirInicio($valor) {
$first = new No($valor, $first);
if ($last == null) {
$last = $first;
}
}
}
Coloquei no GitHub para referência futura.
O compilador/interpretador trabalha em dois passos então ele primeiro analisa a estrutura de dados e depois analisa a implementação, o que facilita a organização do código e evita a necessidade das chamadas forward declarations.
Quem vem do C++ pode achar que isto é desorganizado, mas praticamente todo mundo que está acostumado com os métodos dentro da classe, acham o oposto. Não faz sentido ter a implementação fora, praticamente não há ganho. Claro que é possível usar algumas maneiras criativas de compilar a aplicação com a implementação separada mas não costuma ser uma boa ideia, tanto que é bem raro ver alguém fazendo isto. Em essência achar que um é mais organizado que outro é gosto. Eu acho que tudo junto é mais organizado. As linguagens que vieram depois do C++ tiveram a oportunidade de refletir sobre isto e todas conhecidas que não tinham nenhum legado para sustentar preferiram juntar a declaração e a definição do método em uma unidade.
A ideia das classes é justamente colocar o comportamento (métodos) perto do estado (variáveis). Ninguém disse que a implementação do comportamento deve estar presente junto mas é de se esperar que sim.
No comentário fala no uso do arquivo de cabeçalho, esta é outra separação independente de separar a declaração da definição. Claro que se essas duas não estivessem separadas não seria possível separar em dois arquivos diferentes. Nem sempre é possível separar a implementação. Quando usa-se template
a implementação precisa estar disponível para o compilador então provavelmente ela estará no header também.
Trabalhe um tempo com uma linguagem decente que permite a definição junto da declaração e acho que você mudará de ideia que é mais limpo separar. Eu vejo minha produtividade ser maior por causa disto, eu entendo melhor os códigos quando está tudo junto. Você vai ter um monte de problemas com PHP e vai achar que a linguagem é uma porcaria, mas esses problemas não ocorrem porque a implementação está inline.
Documentação.
header.h
e defino a classe e os metodos, e no arquivofunction.cpp
eu escrevo o que os metodos vão fazer, me parece uma forma mais limpa, então não da pra fazer desta forma ? qual é a vantagem e desvantagem ?