É apenas para facilitar a digitação quando você vai acessar vários membros de um objeto.
Como o seu exemplo mostra você pode digitar apenas nome
e não precisou digitar obj.nome
para acessar o membro.
O ganho é muito pequeno e ele pode trazer problemas de ambiguidade por isto não é recomendado o seu uso. Considere como algo não existente na linguagem. Claro que você pode usar em algum caso onde fique claro não há ambiguidade e que você vai acessar muitos membros de um objeto de um nome muito longo, mas ainda assim o ganho é muito pequeno.
A ambiguidade pode ocorrer porque você já não sabe se está acessando uma variável local (incluindo parâmetro), global, uma propriedade existente no protótipo ou se está se referindo a um membro do objeto. Exemplo usando seu objeto:
function f(nome, obj) {
with (obj) {
console.log(nome);
}
}
E agora, qual nome
ele vai usar, o parâmetro ou o membro de obj
? Note que a coisa fica pior se você tiver uma variável global chama nome
- apesar que não deveria ter variáveis globais.
Se você tem um nome de objeto muito grande e acha que além de digitar muito (se não tem um IDE que ajude) ou o texto fica muito grande pode resolver isto tornando o nome bem curto. E se chama que economizar a digitação do o.
é importante, aí deveria repensar seus critérios de codificação:
var o = objeto_de_nome_muito_grande_mas_que_nao_deveria_ter_sido_nomeado_assim;
console.log(o.nome);
Usando o with
:
with({o:objeto_de_nome_muito_grande_mas_que_nao_deveria_ter_sido_nomeado_assim}){
console.log(o.nome);
};
Os exemplos servem apenas para demonstração. Evidentemente só vale fazer isto se vai usar o objeto várias vezes.
Como sempre, se você tiver uma boa razão em uma situação específica e tiver plena consciência que não haverá problemas ali, pode até usar. De fato, há quem demonstre a boa utilidade do with
. Esta pode ser uma forma legítima de uso:
with({f:open("x.txt")}){
var data = f.read(1);
}
Coloquei no GitHub para referência futura.
Em strict mode não é possível usar esta sintaxe.
Documentação na MDN.