Como imprimir uma classe em c++
é algo bem genérico.
Vou te mostrar um exemplo comum, e também mostrar porque não funciona o que tentou escrever, muito embora já esteja bem claro na resposta de @Maniero
Sua implementação de imprimir()
void Equipe::imprimir() {
cout << nome << endl;
cout << numeroDeMembros << endl;
}
imprimir()
retorna void
e você escreveu
cout << imprimir();
- o que é
cout
? cout
é um fluxo de saída, declarado ostream
- o que é
<<
? É o operador de inserção e tem muitas versões para o caso de cout
que é do tipo ostream
. Veja:
arithmetic types (1)
ostream& operator<< (bool val);
ostream& operator<< (short val);
ostream& operator<< (unsigned short val);
ostream& operator<< (int val);
ostream& operator<< (unsigned int val);
ostream& operator<< (long val);
ostream& operator<< (unsigned long val);
ostream& operator<< (long long val);
ostream& operator<< (unsigned long long val);
ostream& operator<< (float val);
ostream& operator<< (double val);
ostream& operator<< (long double val);
ostream& operator<< (void* val);
stream buffers (2)
ostream& operator<< (streambuf* sb );
manipulators (3)
ostream& operator<< (ostream& (*pf)(ostream&));
ostream& operator<< (ios& (*pf)(ios&));
ostream& operator<< (ios_base& (*pf)(ios_base&));
como está em CPlusPlus.com
Note que não tem nenhuma opção para void
que é o que sua função imprimir()
retorna. e por isso o compilador reclamou. E note que tem uma opção para tudo quanto é tipo comum e por isso você pode escrever cout << "teste"
ou cout << inteiro
ou qualquer um da lista: porque está na lista.
O mais comum pra imprimir uma classe é fazer a mesma coisa que está na lista aqui acima: cria uma versão de <<
para sua classe Equipe
e assim o compilador fica satisfeito e você tem mais flexibilidade para controlar a saída, podendo escrever só cout << e1;
para e1
uma instância de Equipe
, claro. Isso se chama overload e é só uma redefinição do operador. Você pode redefinir quase todos em C++. O mais comum acho que é mesmo <<
. E ()
é um caso importante, como vai ver no futuro.
Ao invés de ter por exemplo uma função soma()
para somar duas Equipe
você faz isso: redefine o operador +
e põe o código lá. Ao invés de ter imprimir()
você redefine <<
. É um conceito muito útil e faz o código ficar bem compacto e legível, mas no fundo são apenas funções e uma cola sintática.
Vou te mostrar um exemplo com seu código, mas pode ver algo documentado mais bonitinho em Microsoft docs
um exemplo bem simples com o seu código
usando overload de <<
O que eu alterei? Vai ver que eu criei uma classe Membro e coloquei na equipe um vetor fixo de 10 deles. É só um exemplo afinal. Isso para a nova versão de imprimir()
mostrar algo assim
Equipe 'Fulano' [4] membros Max 115 torcedores
1 2 nome
2 2 dois
3 2 outro
4 2 esse
Equipe 'Beltrano' [0] membros Max 15 torcedores
Para um código assim
int main(void)
{
Equipe e1("Fulano");
Equipe e2("Beltrano");
e1.insereNaEquipe(Membro(1, 2, "nome"));
e1.insereNaEquipe(Membro(2, 2, "dois"));
e1.insereNaEquipe(Membro(3, 2, "outro"));
e1.insereNaEquipe(Membro(4, 2, "esse"));
cout << e1;
cout << e2;
return 0;
}
Repare que coloquei dois construtores lá para Equipe
. Entenda que em geral não se escreve como você fez, inicializar valores na definição da classe. Isso só dá problema. Classes tem construtores que existem para isso, e se você coloca um valor aí pode colocar outro diferente no construtor e depois não perceber o problema. E veja que já pode nomear a Equipe
direto na declaração. Você pode ter um número qualquer de construtores e com parâmetros diferentes. Isso é o tal polimorfismo.
Eis o seu código um pouco alterado
#include <iomanip>
#include <iostream>
//#include <cstdlib>
using namespace std;
struct Membro
{
int id;
int idade;
string nome;
Membro() : id(0), idade(0), nome("") {};
Membro(int n, int idade, string nome) :
id(n), idade(idade), nome(nome) {};
};
class Equipe
{
public:
string nome;
int numeroDeMembros;
private:
Membro membro[10];
public:
Equipe() : numeroDeMembros(0) {};
Equipe(string n) : numeroDeMembros(0), nome(n){};
int getMaximoDeTorcedores() const;
int insereNaEquipe(Membro);
friend ostream& operator<<(ostream&, const Equipe&);
}; // Equipe{}
int main(void)
{
Equipe e1("Fulano");
Equipe e2("Beltrano");
e1.insereNaEquipe(Membro(1, 2, "nome"));
e1.insereNaEquipe(Membro(2, 2, "dois"));
e1.insereNaEquipe(Membro(3, 2, "outro"));
e1.insereNaEquipe(Membro(4, 2, "esse"));
cout << e1;
cout << e2;
return 0;
}
int Equipe::getMaximoDeTorcedores() const
{
int max = 15 + 25 * numeroDeMembros;
return max;
}
int Equipe::insereNaEquipe(Membro um)
{
if (numeroDeMembros >= 10) return -1;
membro[numeroDeMembros].nome = um.nome;
membro[numeroDeMembros].id = um.id;
membro[numeroDeMembros].idade = um.idade;
numeroDeMembros += 1;
return numeroDeMembros;
};
ostream& operator<<(ostream& saida, const Equipe& E)
{
saida << "Equipe '" << E.nome <<
"' [" << E.numeroDeMembros << "] membros " <<
" Max " << E.getMaximoDeTorcedores() <<
" torcedores\n";
for (int m =0; m<E.numeroDeMembros; m+=1)
saida <<
setw(4) << E.membro[m].id <<
setw(5) << E.membro[m].idade <<
setw(20) << E.membro[m].nome << endl;
saida << endl;
return saida;
};
Veja se entende a diferença e pergunte sobre o que achar estranho
sobre a função imprimir() de roupa nova
friend ostream& operator<<(ostream&, const Equipe&);
Essa é a declaração usual. Em geral se usa esse tal especificador friend
aí porque sem ele a função não vai ter acesso a variáveis ou métodos da classe marcadas como private. Esse é o efeito e você pode declarar qualquer função assim.
Qual a diferença disso e dela ser simplesmente parte da classe? Pois é: se ela for parte da classe so vai poder ser usada junto com uma instância da classe, e em muitos casos não é prático e por isso vem essa noção meiga de amizade entre classes e métodos.